quinta-feira, 30 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 17ª Tropeada - Grandes Compositores

 

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba. Quero agradecer o costado desta gauchada macanuda e mandar um quebra-costela do tamanho do garrão do Brasil pedindo ao Patrão Eterno que abençoe a todos.

O assunto hoje são os Grandes Compositores. Vamos falar um pouco sobre alguns destes gaúchos que nasceram com o dom de escrever músicas e poesias que ficam eternizadas na mente e no coração da gauchada. Mas antes, como de costume, vamos ouvir nosso hino e uma oração.

Nós ouvimos Cristiano Quevedo interpretando o Hino Rio Grandense na gravação do DVD Contraponto, em Piratini, no ano de 2011, e depois Mano Lima, Ave Maria.

O tema de hoje são Os Grandes Compositores. E eles são muitos, tanto que não será possível homenagear a todos em um único programa. Portanto, assim como estou devendo outros programas sobre os Tronqueiras do Rio Grande, os heróis farroupilhas e outras escaramuças gaúchas, vou ficar devendo, também, outros programas sobre os Grandes Compositores, por enquanto, vamos falar de alguns, empezando com Barbosa Lessa.
Luiz Carlos Barbosa Lessa nasceu em Piratini aos 13 de dezembro de 1929 e faleceu em Camaquã à 11 de março de 2002. Foi folclorista, escritor, músico, advogado e historiador.
Inclusive falamos dele no programa sobre os Tronqueiras do Rio Grande, pois Barbosa Lessa foi um dos fundadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho. E foi nas suas pesquisas sobre a música regional que ele resgatou e compôs letras inesquecíveis, como Negrinho do Pastoreio, Balaio e Quando Sopra o Minuano. Nas minhas pesquisas não consegui encontrar nenhuma gravação na voz de Barbosa Lessa, mas suas composições forma interpretadas por diversos artistas gaúchos e até do centro do país, como Inezita Barroso, Leopoldo Rassier, Kleiton & Kledir e José Cláudio Machado.

Se tu queres saber mais sobre este Tronqueira do Rio Grande, veja um vídeo documentário sobre Luiz Carlos Barbosa Lessa.

Há pouco ouvimos, na voz de José Cláudio Machado, a composição de Barbosa Lessa, Quando Sobra o Minuano.

Pois, José Cláudio Machado, foi outro grande compositor que iremos homenagear hoje. Nascido em Tapes, aos 17 de novembro de 1948, José Cláudio Machado compôs centenas de músicas interpretadas por ele e por diversos cantores de vários estilos de João de Almeida neto à Bebeto Alves. José Cláudio Machado partiu pra estância de cima em 12 de dezembro de 2011 na cidade de Guaíba.

Ouvimos, Luiz Marenco e José Cláudio Machado, De Bota e Bombacha, depois Joca Martins, Arranchado, e a última Bebeto Alves, Milongueando Uns Troço.

E enquanto eu encilho o mate, vamos a uma pequena pausa praos apoiadores locais e eu aproveito, como sempre, pra te pedir que visite os apoiadores do programa.  Assim tú estarás contribuindo para este projeto de valorização da cultura gaúcha.

 

Programa do Boca Braba 17ª Tropeada – Bloco 2

 

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Hoje estamos falando sobre os Grandes Compositores.

Ainda falando sobre José Cláudio Machado, é interessante ressaltar que este excelente artista não só se importava, e até incentivava, que outros cantores gravassem suas canções, como vimos no bloco anterior, mas também gostava de interpretar canções de outros artistas, como Barbosa Lessa, que ouvimos no bloco anterior, Valdo Nóbrega e outros compositores, como veremos nas canções Alambrador e a Media Luz.

Ouvimos, na voz de José Cláudio Machado, as composiçoes Alambrador, do poeta Valdo Nóbrea e A Media Luz, tango de Carlos Cezar Lenzi e Edgardo Donato.

Esta música que estamos ouvindo ao fundo é A Media Luz executada no violão por Marcello Caminha, se tu queres ver o vídeo desta música  clica em Vídeos.

Seguindo na mesma linha, vamos falar de outro cantor e compositor, este contemporâneo, que também interpreta composições de outros artista e tem suas músicas gravadas por ele e por outros cantores: Mauro Moraes.

ouvimos, Assim no Más, música de Mauro Moraes na vós de João de Almeida Neto. Com esta interpretação, João de Almeida Neto e Mauro Moraes junto com Talo Pereyra, Aurélio Leal e Luis Cardoso, Conquistaram o prêmio de Melhor Conjunto Instrumental na 9ª Edição da
Tertúlia Musical Nativista de Santa Maria em 1988.

Nascido em Uruguaiana,Mauro Moraes é cantor, compositor e violonista, e já foi premiado com 6 troféus Açorianos de Música. Em 1999, 2004, 2005 e 2007, nas categorias Melhor Compositor, Música Regional e Melhor Disco Regional.
Em 2002, foi homenageado na Câmara Municipal de Porto Alegre com o Prêmio Lupicínio Rodrigues, pelo conjunto de sua obra. Foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em 2014, pelo seus 30 anos de carreira e em 2017, na 40ª Califórnia da Canção Nativa. Mauro Moraes também possui dois Discos de Ouro pela gravadora USADISCOS, pelos álbuns De Bota e Bombacha, onde José Claudio Machado e Luiz Marenco interpretaram músicas suas, e Com Todas as Letras, que interpretou ao lado do grupo Quarteto Milongueamento.

Ouvimos, nas vozes de José Claudio Machado e Luiz Marenco, a música de Mauro Moraes, Dobrando os Pelegos, depois Mauro Moraes e Quarteto Milongueamento, Feito o Carreto.

Outro compositor que segue na mesma linha é Gujo Teixeira.

Paulo Henrique Teixeira de Souza nasceu em Porto Alegre e é músico, compositor e pecuarista, estudou na UFSM, formando-se em medicina veterinária.

Reside em Lavras do Sul, onde escreve seus poemas e livros, e trabalha na produção pecuária em sua propriedade rural.

Gujo é bastante conhecido por sua parceria com Luiz Marenco, mas também gravou com o grupo Alma Musiqueira.

Ouvimos, Alma Musiqueira, Tô a Cavalo e depois, com Jari Terres e Luiz Marenco, a composição deste e de Gujo Teixeira, Batendo Água.

Vamos ouvir os chasques dos apoiadores locais e já voltamos.

Programa do Boca Braba 17ª Tropeada – Bloco 3

 

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com a nossa tropeada hoje falando sobre os grandes compositores.

E se falarmos de Grandes Compositores, não podemos esquecer os Payadores, e talvez o maior deles, ou um dos maiores seja Dom Jaime Caetano Braun.

Jayme Guilherme Caetano Braun nasceu na Timbaúva, então distrito de São Luiz Gonzaga em 30 de janeiro de 1924 e faleceu em Porto Alegre em 8 de julho de 1999. Foi um payador, poeta e escritor, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Considerado um dos maiores nomes da música gaúcha, ao lado de Pedro Ortaça, Noel Guarany e Cenair Maicá com os quais forma os Quatro Troncos Missioneiros.

Pra quem não sabe, Pajada é uma forma de poesia em estrofes de 8 versos, onde o primeiro verso rima com o quarto, o quinto, e o último, o segundo rima com o terceiro, e o sexto rima com o sétimo. O declamador é acompanhado por violão ou gaita normalmente em ritmo de milonga.

Se a explicação ficou meio confusa, vamos escutar a payada O último Bochincho e eu peço que preste atenção nas rimas que tu vais entender.

Mas a payada também pode ser uma poesia contando um causo onde a rima não é tão importante, como podemos ver na poesia Peão de Tropa.

As payadas de Don Jaime foram gravadas e adaptadas em forma de canção por vários artistas como podemos ouvir a seguir:

O Programa do Boca Braba vai dar vaza pros apoiadores locais e volta em seguidita no más.




Programa do Boca Braba 17ª Tropeada – Bloco 4

 

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. O tema de hoje são os Grandes Compositores.

Este tocador de rádio sempre deixa o último bloco do programa para mostrar os Tronqueiras do Rio Grande, então hoje, vamos chamar mais alguns que além de serem os esteios da pátria gaúcha também são grandes e excelentes compositores.

Noel Fabrício da Silva nasceu em São Luiz Gonzaga, em 26 de dezembro de 1941, e faleceu na Bossoroca em 6 de outubro de 1998. Foi cantor e compositor.  Autodidata, Noel aprendeu, ainda na adolescência, a língua Guarani e a tocar violão de 12 cordas, também chamado de guitarra.

Na década de 1960, percorreu diversos países latino-americanos, onde catalogou a cultura gaúcha e colheu ensinamentos, que utilizou como subsídio para criação de suas músicas.
Em 1970, Noel Guarany, lançou, em conjunto com Cenair Maicá, um compacto simples, com as músicas Filosofia de Gaudério e Romance do Pala Velho.

No ano de 1976 Noel Guarany gravou em parceria com Jayme Caetano Braun, de maneira independente, o LP Payador, Pampa, Guitarra, do qual vamos ouvir Bailanta da Siá Chinica.

Um dos grandes intérpretes das Músicas de Noel Guarany, foi Jorge Guedes, outro grande compositor missioneiro.

Aqui vamos ouvir, Na Baixada do Manduca, gravado no disco A volta do Missioneiro de 1988.

Ouvimos, de Jorge Guedes e João Sampaio, na voz de César Oliveira e Rogério Melo, com participação de Jorge Guedes, Nego Betão.

Como falamos de Jayme Caetano Braun e Noel Guarany, dois dos quatro Troncos Missioneiros, vamos falar dos outros Dois: Cenair Maicá e Pedro Ortaça.

Pedro Ortaça já foi tema dos Tronqueiras do Rio Grande na 9ª tropeada.

Cenair Maicá nasceu em Tucunduva, em 3 de maio de 1947 e faleceu, precocemente, em Porto Alegre, num 2 de janeiro aos 41 anos. Assim como Noel Guarany, foi cantor e guitarreiro. Conhecido por cantar a natureza e os índios, era conhecido como cantor das águas, devido ao tema recorrente em suas canções.

Ouvimos, Cenair Maicá, de sua autoria, Rio Uruguai, depois, Fatima Ginmenez, Balseiros do Rio Uruguai.

Ouvimos, Pedro Ortaça, de sua autoria, Décima do Sorro.

O Programa do Boca Braba esta nos finalmente, e eu espero que os amigos e amigas tenham gostado do nosso programa e peço ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Programa do Boca Braba – 16ª Tropeada – Fronteira

 

Imagem: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/tratado-de-tordesilhas.htm

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba. Quero agradecer a parceria e mandar um quebra-costela do tamanho do garrão do Brasil pra esta gauchada macanuda e pedir permisso ao Patrão Eterno, rogando a Ele que abençoe a todos.

Bamo empezar a lida, como de costume, com o nosso hino e uma oração:

Hoje falaremos sobre Fronteira.

As linhas que marcam os limites do nosso estado nação começaram a ser definidas bem antes da formação do povo gaúcho, antes inclusive do descobrimento do Brasil. Em 7 de junho de 1494, um ano e meio após a descoberta da américa por Cristovam Colombo, e quase seis anos antes da descoberta do Brasil, foi assinado, entre Portugal e Espanha, o Tratado de Tordesilhas, que estabelecia a divisão entre estes dois reinos, das terras descobertas e a descobrir. Por este tratado, o território que hoje forma o Rio Grande do Sul, pertenceria à Espanha.
Interessante verificar que o pais que hoje chamamos de Espanha, na época era conhecido como Coroa de Castela, razão pela qual até hoje chamamos os hermanos de língua espanhola de Castelhanos.

Falamos à pouco sobre o Tratado de Tordesilhas e tu deves estar te perguntando porque que este tocador de rádio voltou 500 anos no tempo pra falar sobre Fronteira. Acontece que o Tratado de Tordesilhas permitiu que a Companhia de Jesus, ordem religiosa fundada por Santo Inácio de Loyola em 1534, estabelecesse as missões jesuíticas com a proteção do Reino de Espanha. Até o ano de 1750, quando o Tratado de Madri determinou que as terras pertenceriam à Portugal, os jesuítas criaram dezenas de reduções, onde evangelizaram os índios e fundaram vilas que hoje são importantes cidades gaúchas, uruguaias e argentinas. A miscigenação entre espanhóis e índios deu origem a raça gaúcha, e a dissolução da Companhia de Jesus em 1773, ajudou a determinar as fronteiras do nosso estado.

Ouvimos, Mano Lima, do Álbum Troveiro do MBorore, De São Miguel à Mercedes.

Seguimos a Tropeada com  Shana Muller, Relíquia de Um Fronteiriço, música  de Zeca Alves, Érlon Péricles e Ângelo Franco, e depois, Neto Fagundes, Castelhana, Composição de Elton Saldanha e Rui Biriva:

E enquanto eu encilho o mate, vamos a uma pequena pausa para os apoiadores locais e eu aproveito, como sempre, pra te pedir que visite os apoiadores do programa. Assim tú estarás contribuindo para este projeto de valorização da cultura gaúcha.


Programa do Boca Braba – 16ª Tropeada – Bloco 2

 

Ponte de Uruguaiana Foto: Divulgação / ASCOM / PMU / correiodopovo.com.br

Tamo de volta com esta Tropeada do Boca Braba, hoje falando sobre Fronteira.

E fronteira, prao gaúcho, é mais do que uma divisa, é querência e sentimento, é quase uma pátria dentro da pátria gáucha. Então, vamos seguir a tropeada com  Juliano Moreno, Aos Olhos da Pampa, depois, Daniel Cavalheiro, Bailongo de Fronteira, música de Anomar Danúbio Vieira,  Adriano Gomes e Juliano Gomes, e a última, João de Almeida Neto e Nelson Cardoso, Peleando a Chiba:

Seguimos com Cesar Oliveira & Rogério Melo, João Luiz Corrêa e Xiru Missioneiro, Fronteira Aberta.

Vamos ouvir os chasques dos apoiadores locais e já voltamos.


Programa do Boca Braba - 16ª Tropeada - Bloco 3

 


Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com a nossa tropeada desta feita apresentando o Chasque do Boca Braba:

O tema hoje é Fronteira, e Fronteira serve para definir limites, não só territoriais, mas principalmente morais e éticos. O gaúcho sempre honrou sua tradição e seus costumes e nestes tempos de modernismo e liberdades individuais é importantes definirmos os limites entre liberdade e libertinagem, entre direitos sociais e assistencialismos exagerados sem qualquer contrapartida de deveres. E o principal: os limites da tolerância, sem os quais, nenhuma sociedade sobrevive.

Segue a tropeada com Leonel Gomez:




Programa do Boca Braba 16ª Tropeada – Bloco 4

 

Imagem: https://pixabay.com/pt/users/sydneyb-805735/

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião.
O tema de hoje é Fronteira e a Payada é por conta de Pedro Júnior da Fontoura interpretando, de autoria de Rodrigo Bauer, A Fronteira:

A patacuada de hoje é por conta de Nico Facunde e Joca Martins:

Falando de fronteira não podemos esquecer os chibeiros, que são os qüeras responsáveis por levar e trazer mercadorias atravessando a fronteira seca ou o rio Uruguai.

Então seguimos com os Tronqueiras do Rio Grande trazendo Telmo de Lima Freitas e Walther Moraes:

De regalo, trazemos  Renato Fagundes:

E eu espero que os amigos e amigas tenham gostado do nosso programa e peço ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 15ª Tropeada - Desgarrados

 

Crédito da Imagem: Prefeitura de Lucas de Rio Verde - MT

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba.  Quero agradecer a parceria desta gauchada e mandar um quebra-costela bem chinchado, pedindo ao Patrão Eterno que abençoe a todos.

Hoje falaremos sobre os Desgarrados


Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Nós ouvimos Jorge Leal, do álbum Quando Entono Meu Canto, A composição Uma Milonga é Uma Prece, e antes, o hino Rio Grandense na voz de Elton Saldanha.

O Tema de hoje é Desgarrados. Segundo o dicionário brasileiro, a palavra desgarrado designa a pessoa ou animal que saiu da trajetória, foi separado ou extraviado.

No nosso linguajar gaudério, a palavra desgarrado tem mais ou menos o mesmo significado, sendo empregado para o boi ou cavalo que se separou da tropa e para o vivente que se bandiou pra outras terras.

Então, o Programa do Boca Braba de hoje é dedicado aqueles gaúchos que, por gosto ou necessidade, saíram da sua querência e foram desbravar outras terras, levando nossos costumes e nossa tradição para o resto do Brasil e do mundo.

Ouvimos, de Sérgio Napp e Mário Barbará, na voz de Victor Hugo, Desgarrados.

Esta música foi a vencedora da 11ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana em 1981, e foi numa época em que os festivais nativistas eram dominados por musicas de protesto, cabe lembrar que estávamos em pleno regime militar. Então a música apresentada por Mário Barbará, este brilhante poeta, cantor e compositor, que faleceu em 2018 aos 63 anos, retratava os desgarrados que tiveram que sair do interior e ir morar na capital, para viver uma vida difícil sempre com saudade da querência. Felizmente, a composição fez mais sucesso pela melodia do que pelo seu conteúdo, apesar de retratar uma realidade da época.

Mas temos também, aqueles desgarrados que saíram de sua terra por opção e prosperaram em outras querências, sem nunca esquecer do pago, como retratado na composição de Mário Nenê e Airton Caetano.

Mário Barbará, foi um dos maiores vencedores da Califórnia da Canção, e na 14ª edição, participou com a música Mala de Garupa, aqui vamos ouvir na voz de Pirisca Greco.

Se tu queres saber mais sobre a cultura gaúcha, vou deixar aqui um vídeo do Lucas Negri, do Linha Campeira, falando sobre a Mala de Garupa.

Segue a tropeada com  Miro Saldanha:

E enquanto eu encilho o mate, vamos a uma pequena pausa para os apoiadores locais e eu aproveito, como sempre, pra te pedir que visite os apoiadores do programa,   assim tú estarás contribuindo para este projeto de valorização da cultura gaúcha.

Programa do Boca Braba 15ª Tropeada - Bloco 2


 

Lupicínio Rodrigues | Enciclopédia Itaú Cultural

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com esta tropeada do boca braba, hoje falando sobre Os Desgarrados.

No bloco anterior, falamos sobre os gaúchos que saíram de sua querência e foram desbravar o resto do mundo. Mas também temos outros tipos de desgarrados, por exemplo, aqueles que, mesmo nascendo aqui na pátria de São Pedro, fizeram sucesso em outras culturas.

Lupicínio Rodrigues nasceu em Porto Alegre aos 16 de setembro de 1914 e faleceu em 27 de agosto de 1974, foi cantor e compositor de marchinhas de carnaval e sambas-canção, que expressam, quase sempre, a melancolia por um amor perdido. Lupi, como era carinhosamente chamado pelos fans e amigos, foi o inventor do termo dor-de-cotovelo. E aqui cabe uma explicação sobre a origem do termo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede uma bebida, e chora pela perda da pessoa amada. Inclusive, reza a lenda, que Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos, por ser constantemente abandonado pelas mulheres.

Torcedor do Grêmio, Lupi compôs o hino do imortal, em 1953.

Seguimos nossa tropeada com Alma Musiqueira, e Analise Severo:

 

Programa do Boca Braba 15ª Tropeada - Bloco 3

 


Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com a nossa tropeada desta feita apresentando Chasque do Boca Braba.

Na semana passada falamos sobre Querência e eu fiquei devendo o chasque do Boca Braba, e hoje o assunto são os Desgarrados, portando vou contar um causo que serve para os dois assuntos:

Pois dizem que certa feita, um sujeito, desgostoso do local onde morava, juntou tudo o que possuía, colocou numa mala de garupa e saiu, apezito, campear outra invernada. Depois de dias de caminhada encontrou uma pequena cidade e, na encruzilhada que quebrava para a localidade, havia um velho sentado numa pedra. O sujeito resolveu se informar com o velho, de como era a cidade que se encontrava logo adiante.

-Buenas tardes, disse o homem. - Buenas, respondeu o velho.
- O senhor pode me informar como é essa cidade?
O velho respondeu com outra pergunta: - Me digas tu, como é a cidade donde vens?
-Pois olha, respondeu o moço, a cidade da onde eu venho é uma porcaria, o povo é maldoso, não tenho amigos e só me dei mal.
- Pois esta cidade é a mesma coisa, respondeu o velho.
O sujeito ficou desolado, tinha caminhado três dias pra encontrar uma cidade igual aquela que ele morava e detestava. E agora, estava com fome, sem dinheiro e nem tinha como voltar.
Sentou-se próximo ao velho e ficou remoendo sua desgraça. Nisso surgiu outro forasteiro, este a cavalo, com umas quinquilharias no lombo do animal, pelo semblante percebia-se que estava viajando a dias.
- Buenas, disse o forasteiro.
- Buenas, respondeu o velho.
- Vocês moram nesta cidade?
- Eu moro, disse o velho.
- Pois eu estou querendo fazer morada por aqui. O senhor poderia me dizer como é esta cidade.
- O velho respondeu da mesma forma: - Me digas tu, como é a cidade donde vens?
- Mas a cidade donde venho é maravilhosa, disse o homem. O povo é hospitaleiro e gentil, e eu pretendo voltar um dia, porque já estou com saudade.
- Pois esta cidade é exatamente igual, respondeu o velho.

O homem seguiu faceiro rumo a sua nova querência e o sujeito que estava ouvindo a conversa ficou indignado com o velho.
- Peraí, pra mim o senhor falou que esta cidade era horrível e pro outro sujeito o senhor disse que ela é maravilhosa.
- Eu não falei nada disso, respondeu o velho. Eu disse que ela é exatamente como tu a descreveu, pois a querência se faz com o que tu trazes no teu coração.

Segue a tropeada com Luiz Marenco,  Cesar Oliveira & Rogério Melo, e Leonel Gomez:

O Programa do Boca Braba vai dar vaza praos apoiadores locais e volta em seguidita no más.

Programa do Boca Braba 15ª Tropeada - Bloco 4

 


Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião.
O tema de hoje é Desgarrados, e vamos de vereda chamar a  payada na voz de Odilon Ramos:

A patacuada de hoje é por conta do Mulita e de Luiz Carlos Borges:

Seguimos com os Tronqueiras do Rio Grande mostrando mais uma marca do Luiz Carlos Borges e depois Adair de Freitas:

O programa Raízes do Sul é um programa de televisão que foi veiculado na TV Agrocanal, e era apresentado pelo amigo Gabriel Moraes, sempre com atrações ao vivo. Se tu queres ver os vídeos vai lá no youtube e procura o canal Raízes do Sul.

O Programa do Boca Braba esta chegando ao final, e eu espero que os amigos e amigas tenham gostado do nosso programa e peço ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 14ª Tropeada – Querência

 

Capa do disco Teixeirinha – Mocinho Aventureiro – 1967

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba. Quero agradecer o prestígio desta gauchada e mandar um quebra-costela bem chinchado, pedindo ao Patrão Eterno que abençoe a todos.

Hoje falaremos sobre a Querência

Definir a palavra Querência para os gaúchos é até uma redundância.
Todo o Gaúcho sabe o significado da palavra, e mais do que isso, todos trazem a querência dentro do coração.
Mas é preciso saber que a Rádio Vento Norte tem ouvintes no mundo todo, por exemplo: na semana passada tivemos ouvintes da cidade de Milão, na Itália e na cidade de Falkenstein, na Alemanha, além de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Barra Velha, aqui na Santa e bela Catarina, só pra citar alguns, inclusive vai um quebra-costelas do tamanho do rio grande pra esses desgarrados do pago e praos gaúchos honorários espalhados por este mundão de Deus.
E é pra esses amigos que não tiveram o privilégio de nascer nesta terra de São Pedro, mas que admiram a cultura gaúcha que temos que explicar o linguajar pelo duro. Então, Querência, segundo os dicionários brasileiros, significa o lugar onde o gado pasta e costuma ficar, eu, particularmente discordo, Pra nós Querência é o lugar onde o gaúcho nasceu, ou, onde este mora atualmente. Por isso o termo aquerenciado: quando o gaúcho chega em determinado lugar para fixar residência, seja nos pagos, ou em qualquer lugar do mundo, ele transforma este local em sua querência.
Este tocador de rádio, por exemplo, está desgarrado do pago e aquerenciado na cidade de Itajaí em Santa Catarina, e assim como todos os gaúchos que, por diversos motivos, tiveram que deixar o pago, fiz, deste lugar que me acolheu, a minha Querência.

Vitor Mateus Teixeira nasceu em Rolante, então distrito de Santo Antônio da Patrulha em 3 de março de 1927 e faleceu em Porto Alegre em 4 de dezembro de 1985, foi cantor, compositor, radialista ator e cineasta, tendo sido recordista em vendas, recebeu o apelido de Rei do Disco e foi um dos responsáveis por difundir a música gaúcha por todo o Brasil, Teixeirinha lançou mais de 50 álbuns e recebeu 13 discos de ouro.

Mas o assunto hoje é a Querência, então vamos ouvir mais algumas composições sobre o assunto:

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Caldo Bom. É bem provável que tu já conheças o feijão Caldo Bom, porém a empresa produz e comercializa diversos outros produtos, como cereais, farinhas, farofas e acompanhamentos para o teu churrasco, e tu podes comprar os produtos Caldo Bom diretamente da indústria no site da empresa, se tu tens um comércio, podes revender os produtos Caldo Bom com uma boa margem de lucro. Para conhecer melhor a empresa clique aqui e tú terás acesso a um cupom que te dá até 15% de desconto na primeira compra. bolichodobocabraba.com.br/caldobom

E enquanto eu encilho o mate, vamos a uma pequena pausa para os apoiadores locais e eu aproveito, como sempre, pra te pedir que visite os apoiadores do Programa.

Assim tú estarás contribuindo para este projeto de valorização da cultura gaúcha.

Programa do Boca Braba 14ª Tropeada – Bloco 2

Igreja Matriz Santo Antônio - Palmeira das Missões. Foto Wikipedia


Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com esta tropeada do boca braba, hoje falando sobre  Querência.

Falamos, no bloco anterior, que o gaúcho faz sua querência onde quer que esteja, mas nunca esquece sua terra natal, ou as querências por onde andou, não importando a distância. Então vamos escutar umas marcas que falam de algumas querências:

Ouvimos, Walther Moraes, Minha Terra da Palmeira, depois Bagre Fagundes, Canto Alegretense e a última, Angelino Rogério, de autoria dele e de Jorge Moreira, O Gaiteiro da Praça.
Esta última marca foi a mais popular da 32ª Coxilha Nativista de Cruz Alta, eu confesso que pesquisei e não consegui descobrir como surgiu a letra desta música e se o gaiteiro da praça realmente existe, ou existiu lá na praça General Firmino de Cruz Alta, ou se a letra se refere a outro gaiteiro da praça.
O que eu encontrei foi um vídeo do Gaiteiro da Praça de Caçapava do Sul, que ilustra o semblante do índio retratado na composição do Angelino Rogério.

Mas chega de prosa, vamos seguir a tropeada no tema de hoje, com mais música:

Ouvimos, Badeco Rosa, De Marcha Batida, Letra e Música de Telmo de Lima Freitas e antes, Cristiano Quevedo, Tropa Ponta Cortada.

Programa do Boca Braba 14ª Tropeada – Bloco 3

 

Gildo De Freitas - Capa do Álbum Eu Não Sou Convencido de 1979


 

Tamo de volta com a nossa tropeada falando sobre Querência.
Hoje o horário tá um pouco apertado e eu vou ficar devendo o chasque do boca braba, mas na semana que vem este tocador de rádio volta com a sua opinião franca e sincera.

No primeiro bloco, falamos um pouco sobre Vitor Mateus Teixeira, o Imortal Teixeirinha, e tem um assunto interessante que não pode deixar de ser abordado, que é a suposta rixa que existiu entre Teixeirinha e Gildo de Freitas.
Inclusive, este tocador de rádio tá devendo um programa sobre Gildo de Freitas.
Mas a verdade é que o Gildo e Teixeirinha eram amigos e a história da briga começou com as trovas na rádio Farroupilha em Porto Alegre, e é natural, nos desafios de trova, um trovador provocar o outro. Só que esta provocação evoluiu para as músicas gravadas nos discos com as letras de um provocando o outro e gerando uma resposta no disco seguinte. Eu, tenho pra mim, que Gildo e Teixeirinha foram os primeiros profissionais de marketing do sul do mundo, pois as supostas brigas serviam para vender cada vez mais discos. Só que o acordo existente entre os dois ficou abalado quando as provocações começaram a ficar mais fortes e acabou que, o que era brincadeira virou uma peleia séria. Num próximo programa, vamos falar mais detalhadamente sobre esse assunto deveras interessante, por enquanto, vamos escutar duas marcas que ilustram a estratégia dessas duas tronqueiras da pampa, e depois uma canção de Gildo de Freitas, que foi gravada por Teixeirinha:

Ouvimos, Recado de Gildo de Freitas para Teixeirinha, depois com Teixerinha, Relho Trançado. e a última, Cobra Sucuri, composta por Gildo de Freitas, que no ano de 1963, foi gravada por Teixeirinha.

Mas o assunto hoje é Querência. E temos muitos gaúchos honorários que se aquerenciaram na pátria gaúcha ou tem por nossa terra um carinho especial, vamos ouvir alguns exemplos:

E pra finalizar este bloco, vamos ouvir uma marca que não foi escrita por um gaúcho, mas merece essa exceção no nosso repertório, pois além de muito linda, foi cantada por vários artistas, inclusive alguns da nossa terra.

Ouvimos, a composição de Almir Sater e Sérgio Reis na voz de Porca Véia, A Saudade é Uma Estrada Longa.

Programa do Boca Braba 14ª Tropeada – Bloco 4

 


Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. O tema de hoje é Querência:

O Programa do Bocaba Braba está chegando ao final e se tu queres ouvir o Programa do Boca Braba inédito, vai lá na Rádio Web Lendas do Sul domingo às 10:00h e na Rádio Web Vento Norte às 13:00h.

E eu espero que os amigos e amigas tenham gostado do nosso programa e peço ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana.

domingo, 26 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 13ª Tropeada - Revolução Farroupilha

  

Planta da cidade de Porto-Allegre [Cartográfico] : com a linha de trincheiras e fortificações que lhe tem servido de defesa desde o memoravel dia 15 de junho de 1836/ por L. P. Dias.[/caption]

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba. Conforme prometido, O tema da tropeada de hoje é uma continuação da tropeada da semana passada quando falamos sobre a República Rio-Grandense.

Quero agradecer o costado desta gauchada e mandar um quebra-costela bem chinchado, pedindo ao Patrão da Estância Eterna que abençoe a todos.

Hoje falaremos sobre a Revolução Farroupilha.

Mas antes, como de costume, vamos ouvir nosso hino e uma oração.

O Tema de hoje é a Revolução Farroupilha. Vamos falar um pouco da história desta refrega que iniciou em 20 de Setembro de 1835, durou 10 anos e findou com a assinatura do Tratado do Poncho Verde.

Na introdução desta música, a dupla declama a última estrofe do poema Eis o Homem, de Marco Aurélio Campos. Nós vamos ouvir a payada completa no quarto bloco do programa.

Mas o assunto hoje é a Revolução Farroupilha.

A história da Guerra dos Farrapos deve ser contada a partir de 10 anos antes do 20 de Setembro de 1835.

O termo Farrapo ou Farroupilha era utilizado de forma pejorativa para designar os Sul-Riograndenses vinculados ao Partido Liberal, opositores do governo central e defensores de uma maior autonomia das províncias em relação ao império. Mais tarde foi incorporado pelos próprios liberais e hoje temos orgulho em dizer que somos Farroupilhas.

Esta peleia entre os Liberais e o governo central, representado principalmente pelo Partido Restaurador foi se intensificando até que, em 1835 os Farroupilhas, liderados pelo General Bento Gonçalves resolveram tomar a cidade de Porto Alegre e destituir o governador da província.

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Caldo Bom.

É interessante ressaltar que, apesar de entre os Liberais Farroupilhas existir aqueles que queriam a separação da província, a intenção inicial não era a separação e sim uma maior autonomia da província e um tratamento justo do governo central, algo muito parecido como que desejamos até hoje. Porém as circunstâncias levaram a criação em 11 de Setembro de 1836 da República Rio-Grandense.

Ouvimos, Cristiano Quevedo, Regresso Farroupilha.

E enquanto eu encilho o mate, vamos a uma pequena pausa  e eu aproveito pra te pedir que visite os apoiadores do programa, assim tú estarás contribuindo para este projeto de valorização da cultura gaúcha.


Programa do Boca Braba 13ª Tropeada – Bloco 2

 

Imagem: Mapa da Província de São Pedro do Rio Grande, c. 1852, Herrmann Wendroth.

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com esta tropeada do boca braba, hoje falando sobre A Revolução Farroupilha.

A Guerra dos Farrapos teve batalhas épicas, personagens que se tornaram heróis e outros nem tanto.

Para citar alguns. Bento Gonçalves, que era General do Império e se tornou o principal líder Farroupilha e primeiro Presidente da República Rio-Grandense. Entre os seus feitos se destaca a tomada de Porto Alegre e o duelo com o também Líder Farroupilha Onofre Pires, num dos muitos desentendimentos entre os Farrapos.

Antônio de Souza Neto, talvez o principal líder Farroupilha pelas diversas batalhas que enfrentou, a principal a Batalha do Seival, que antecedeu a proclamação da nossa República.

Bento Manuel Ribeiro foi outra grande figura da nossa revolução e talvez seu maior feito foi a tomada, em 1838, da cidade de Rio Pardo, a Tronqueira Invicta, na batalha do Barro Vermelho.

Uma curiosidade que assola os interessados pela nossa história é porque Porto Alegre, que sempre foi a capital da província não se tornou a capital da República Rio-grandense. Bueno, a região das Serras do Sudeste, por sua localização estratégica passou a ser o centro das operações da revolução e a então vila de Piratini a sede das operações do movimento. Quando foi proclamada a República, Piratini passou a ser a primeira capital.


Programa do Boca Braba 13ª Tropeada – Bloco 3

 

Tamo de volta com a nossa tropeada, desta feita apresentando o chasque do Boca Braba, o momento em que este tocador de rádio deixa sua mensagem franca e sincera.

Na semana passada falamos sobre como seria nosso País Sul-riograndense se não tivéssemos assinado a paz do Poncho Verde e também dos motivos para rever as relações entre nosso estado e a administração central, aliás, como vimos no primeiro bloco, os motivos permanecem os mesmos a quase 200 anos.

Mas hoje vou abrir cancha pra outro vivente deixar seu chasque. E não é qualquer vivente, vamos pealar, nada mais nada menos que Mario Rubens Battanoli de Lima, mais conhecido com Mano Lima numa prosa com seu filho:

No bloco anterior, falamos sobre os heróis farrapos e suas batalhas. Mas e a mulher farroupilha? Bueno, todos conhecem a heroína de dois mundos Anita Garibaldi, inclusive vamos falar mais sobre ela num próximo programa, e é evidente que existiram muitas mulheres que fizeram mais do que seus afazeres domésticos durante a Revolução Farroupilha, infelizmente, a maioria permaneceu no anonimato.

Mas, os reboliços aqui no garrão do Brasil, não se limitaram a Revolução Farroupilha, houve outros movimentos evolucionários, como a Revolução Federalista de 1893 e a Revolução de 1923, pois foi nessa revolução que se destacou Olmira Leal de Oliveira, que ficou conhecida como Cabo Toco.
Nascida em 18 de junho de 1902, na localidade de Camaquã, foi a primeira mulher a integrar a Brigada Militar, em 1923 como enfermeira e combatente no 1º Regimento de Cavalaria, hoje 1º Regimento da Polícia Montada, com sede em Santa Maria. Graduada a cabo, ganhou o apelido de “Cabo Toco" devido a sua baixa estatura, mas não se limitava apenas às atividades de apoio. Empunhando seu fuzil, lutava lado a lado com a mesma valentia dos demais soldados.

Num próximo programa vamos falar mais destas outras revoluções sulinas e sobre esta personagem fantástica que quase ficou no esquecimento.

Ouvimos, de Nilo Bairros de Brum e Heleno Gimenez, a vencedora da 5ª Vigília do Canto Gaúcho de Cachoeira do Sul na voz de Fátima Gimenez, Cabo Toco.

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Clube do Mel.


Programa do Boca Braba 13ª Tropeada – Bloco 4

 

O tema de hoje é a Revolução Farroupilha e é claro que vamos precisar de muitos programas pra contar essa história, portanto, mais adiante vamos contando detalhes desta e de outras epopeias gaúchas.

Por enquanto vamos chamar os pataqüeros, Volnei Corrêa e Volmir Martins.

Conforme prometido, a payada de hoje é com os Teatinos, de Marco Aurélio Campos, Eis o Homem:

Quem amadrinha este tocador de rádio já sabe que o Boca Braba não costuma fazer homenagem póstuma, eu prefiro, sempre que possível, prestigiar nossos artistas enquanto eles estão vivos.

Mas esta semana tivemos duas perdas irreparáveis, o Airton Machado, dos Garotos de Ouro e Iedo Silva, um, vítima da peste chinesa e o outro num acidente de trânsito logo agora que recomeçaram as apresentações ao vivo, interrompidas por conta da mesma peste.

Portanto, vamos fazer uma exceção e trazer, com permisso do amigo Gabriel Moraes, do canal Raízes do Sul, a vencedora da 4ª Coxilha Nativista, Gaitita, e depois Iedo Silva, canta, Me Comparando ao Rio Grande

 

sábado, 25 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 12ª Tropeada – República Rio-Grandense

 

O tema da tropeada de hoje é a República Rio-Grandense.

Vamos falar um pouco sobre a história da nossa pátria e imaginar como seria hoje o nosso país sul rio-grandense se não tivéssemos assinado o tratado do poncho verde.

Mas antes, como sempre, vamos ouvir nosso hino e uma oração.

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Caldo Bom.

Todo o gaúcho sabe que no dia 20 de Setembro é comemorada a Revolução Farroupilha e muitos acreditam ser esta a data da proclamação da nossa República - afinal está no nosso hino "...foi o vinte de setembro, o precursor da liberdade...", e inclusive esta data consta no nosso brasão, mas a verdade é que a República Rio-Grandense foi declarada no dia 11 de Setembro de 1836.

Enquanto o líder, general Bento Gonçalves, concentrava-se em ações militares próximo a Porto Alegre, o General Antônio de Sousa Neto, comandante da 1ª Brigada Ligeira de Cavalaria do Exército Liberal, travava uma batalha contra forças imperiais, próximo ao Arroio Seival, em Bagé, que acabou em redundante vitória. A batalha ficou conhecida como Batalha do Seival e ensejou que Neto estabelecesse naquele momento a proclamação da República Rio-grandense. Mesmo sem o conhecimento de Bento Gonçalves, Neto e seus pares, resolveram separar a Província de São Pedro do resto do Império do Brasil e proclamá-la uma nação republicana independente. Bento Gonçalves seria informado e aclamado presidente, posteriormente.

Mas, e o 20 de Setembro? Bueno, o 20 de Setembro se refere a um acontecimento ocorrido quase um ano antes. 20 de Setembro de 1835, quando houve a tomada de Porto Alegre pelas tropas liberais, lideradas por Bento Gonçalves e cujo objetivo era destituir o presidente da província Antônio Rodrigues Fernandes Braga. Este ato deu início a revolução farroupilha que culminaria com a criação da república rio-grandense em 11 se Setembro do ano seguinte.

Programa do Boca Braba 12ª Tropeada – Bloco 2

 

Carga de cavalaria Farroupilha Por Guilherme Litran, acervo do Museu Júlio de Castilhos Fotografia própria por Ricardo André Frantz, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2848347

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com esta tropeada do boca braba, hoje falando sobre A República Rio-Grandense

Em 1° de Março de 1845, com a assinatura do tratado de Poncho Verde, findou-se a revolução farroupilha e com ela também a república Rio-Grandense, voltando o território que hoje é o estado do Rio Grande do Sul a fazer parte do Império como a Província de São Pedro do Rio Grande.

Este bloco tem o apoio cultural de Nathus Brasil.
A Nathus é uma loja de produtos naturais em capsulas, onde tu podes encontrar suplementos alimentares de ótima qualidade para o teu bem estar.

Segue a tropeada com Neto Fagundes e o grupo Estado das Coisas,  Elton Saldanha e Braga Netto.

Programa do Boca Braba 12ª Tropeada – Bloco 3

 


Hoje o tema do programa é a República Rio-Grandense, uma nação soberana que foi criada em 11 de Setembro de 1836 e extinta em 1° de Março de 1845, pelo menos no papel, já que na alma e no coração do gaúcho, a noção de Pátria Rio-Grandense permanece até hoje. Mas, o que teria acontecido se o tratado do Poncho Verde não tivesse sido assinado? Bueno, a guerra evidentemente continuaria, talvêz perdêssemos mais pra frente, ou teríamos o apoio de algum outro país. E na hipótese de vencermos a Revolução Farroupilha e continuarmos como um país independente, como estaríamos hoje? Eu imagino que hoje seríamos um país muito parecido com nosso vizinho Uruguai.
A Republica Oriental del Uruguay tem uma história semelhante a República Rio-Grandense, foi fundada em 1828 separando-se do Império do Brasil. Portanto, quando a República Rio-Grandense foi fundada, O Uruguai já existia como um país, e foi, inclusive o primeiro e único a reconhecer nossa nação.

Se compararmos o Uruguai com o Brasil,  aí vamos sentir uma imensa inveja. Senão vejamos: o PIB, que é a soma de toda a riqueza que circula no país, evidentemente, do Brasil é muito maior, porém, se considerarmos o tamanho da população, isto é, o PIB per capita, o do Uruguai é quase três vezes maior que o nosso, sendo o maior da América do Sul. A dívida externa do Uruguai corresponde a 66% do PIB, enquanto a do Brasil passa de 98%. O investimento em educação no Uruguai é menor que no Brasil, porém, o investimento em Saúde, e quase o dobro. O Uruguai é 1.º em qualidade de vida e desenvolvimento humano na América Latina e foi o único do continente americano que não passou por uma recessão econômica grave. O Uruguai ocupa a posição 57 no Índice de Desenvolvimento Humano enquanto o Brasil ocupa a posição 84, e por aí vai.

E o que nós ganhamos continuando a ser uma província do Brasil.
Em 2009 o Rio Grande do sul enviou ao governo federal mais de 21 bilhões em impostos e recebeu de volta pouco mais de 2 Bilhões e meio, enquanto o Pará enviou 2 Bilhões e meio e recebeu de volta mais de 9 bilhões.

Não estou falando em se apartar do Brasil, mas bem que poderíamos, pelo menos, discutir a relação.

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Clube do Mel.

O Clube do Mel nasceu da vontade de unir o melhor das abelhas em um único local e de levar ao público produtos de qualidade e informação confiável e embasada.
Aqui tu tens uma oferta exclusiva do Clube do Mel para os ouvintes do programa.

Segue a tropeada com  João Luiz Corrêa,  Shana Muller e Jari Terres:

Vamos pealar Afonso Leal e Eron Vaz Mattos, com a pajada, Liberdade e depois Badeco Rosa, Previsão:

Seguimos nossa tropeada com  Jesus Oliveira, Walter  e Mauro Moraes:

Se tu estas chegando agora e perdeu o Programa do Boca Braba, não te achica, tem a reprise no próximo sábado às 10 horas da manhã na Rádio Vento Norte

Estamos chegando ao final da nossa tropeada esperando que os amigos e amigas tenham gostado do nosso programa e pedindo ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana.

Apoio Cultural:


 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 11ª Tropeada - Recorrendo os Aguapés

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Crédito da imagem: Por Kaktus Kid - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=21126723[/caption]

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba.

Quero mandar um quebra-costela bem chinchado pra gauchada que está na escuta do programa, pedindo ao Patrão Velho que abençoe a todos.

O tema da tropeada de hoje é Recorrendo os Aguapés

Vamos falar um pouco sobre saudoso Porca Véia e também fazer uma recorrida nos programas anteriores apresentando algumas composições que não tivemos tempo de mostrar.

Mas antes, como sempre, vamos trazer o hino rio-grandense e aquela prece em forma de canção:

O Grupo Cordiona foi criado pelo Porca Véia por volta de 1994 para acompanha-lo nas apresentações, e durante 20 anos animou os bailes do Cantor e acordeonista. Em 2014, depois que o Porca Véia largou os palcos por conta de sua saúde debilitada, os gaiteiros Ivan Godói , Fernando Montenegro, o Porquinha e o Mestre Waldemar assumiram a missão de continuar levando a música do Porca Véia pelos quatro cantos do Brasil.

Ouvimos, com o Grupo Cordiona, Chora Gaita Velha, letra de Amaro Peres e música do Porca Véia, na voz de seu filho Fernando.

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Caldo Bom. É bem provável que tu já conheças o feijão Caldo Bom, porém a empresa produz e comercializa diversos cereais, farinhas, farofas e acompanhamentos para o teu churrasco, e tu podes comprar os produtos Caldo Bom diretamente da indústria no site da empresa, se tu tens um comércio, podes revender os produtos Caldo Bom com uma boa margem de lucro. Para conhecer melhor a empresa vai Clique Aqui e tu terás acesso a um cupom que te dá até 15% de desconto na primeira compra.

Porca Véia é o nome artístico de Élio da Rosa Xavier. Nascido em Lagoa Vermelha há 2 de março de 1952, Porca Véia faleceu em Novo Hamburgo no dia 12 de junho de 2020. Élio da Rosa Xavier trabalhou na roça até os 16 anos e fez o curso de técnico agrícola, onde, reza a lenda, adquiriu o apelido de Porca Véia. Um pouco da história da vida deste gaiteiro, cantor e compositor pode ser encontrada nas suas prórias composiçoes:

Depois de 33 anos de estrada, dezenas de prêmios e dois discos de ouro, Porca Véia anuncia o encerramento da sua carreira artística em 28 de dezembro de 2013, em um show com a presença de quase 5 mil pessoas no pavilhão da Festa da Uva.

Em maio de 2020, já debilitado pela insuficiência renal que o fez abandonar os palcos e o obrigava a fazer hemodiálise três vezes por semana, Porca Véia participou de uma laive beneficente onde foi leiloada uma de suas gaitas que foi arrematada por 34.500 reais.

Apoio Cultural:


 

Programa do Boca Braba 11ª Tropeada – Bloco 2

 

Crédito da Imagem: https://pixabay.com/pt/users/timhill-5727184/

Tamo de volta com esta tropeada do boca braba, hoje com o tema Recorrendo os Aguapés.

Se tu queres entrar em contato com o Boca Braba, mandar teu chasque, tua opinião ou pedir música, manda tua mensagem no chasqueiro do sítio ou na página do programa no facebook.com/programadobocabraba. Se teu chasque chegar a tempo, eu respondo no próximo programa.

Bueno, conforme prometido, vamos fazer uma recorrida nos dez programas desta nova empreitada do Boca Braba, mostrando algumas canções que este tocador de rádio tinha intenção de mostrar, mas não teve tempo.

No mas que entonces, na primeira tropeada nós conversamos sobre as razões do boca braba, mostrando aquelas canções onde o gaúcho expões suas ideias doa a quem doer, e faltou mostrar a opinião do Ernesto Nunes e outra canção do Luiz Marenco.

Este bloco tem o apoio cultural de Nathus Brasil
A Nathus é uma loja de produtos naturais em capsulas, onde tu podes encontrar suplementos alimentares de ótima qualidade para o teu bem estar. Tu encontras a loja virtual da Nathus em nathusbrasil.com.br.

No segundo programa desta nova saga do Boca Braba, nós falamos sobre alguns dos Tronqueiras do Rio Grande e faltou mostrar Xiruzinho e Pedro Raimundo:

O quarto programa do Boca Braba foi sobre as parcerias do gaúcho e lembrando da tropeada em que o tema era a evolução me entristece, vamos ouvir Luiz Carlos Borges e Humberto Gessinger, Encontro com a Milonga.

Apoio Cultural:



 

Programa do Boca Braba 11ª Tropeada – Bloco 3

 

Crédito da Imagem: https://pixabay.com/pt/users/wokandapix-614097/

Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com a nossa tropeada, desta feita apresentando o Chasque do Boca Braba, o momento em que este tocador de rádio deixa sua mensagem franca e sincera.

Hoje vou contar uma história que talvez ilustre o momento conturbado em que vivemos.

Havia uma universidade, particular, muito conceituada, que formava ótimos profissionais em diversas áreas. Era uma faculdade cara, mas que era frequentada por alunos de diversas classes, já que o vestibular não era tão concorrido e as vagas nas universidades públicas, gratuitas, eram ocupadas por aqueles que podiam pagar os caros cursinhos pré-vestibular, coisas de Brasil.

Muitos alunos trabalhavam durante o dia para custear os estudos e frequentavam as aulas à noite , outros eram mantidos pelos pais e havia um pequeno grupo que conseguia bolsas de estudos.

Em 1988, a nova constituição federal determinou a autonomia das universidades, instituindo a eleição para reitores destas instituições, inclusive as particulares. Alunos, professores e funcionários elegem uma lista tríplice e o conselho universitário escolhe o reitor entre um destes três indicados, normalmente o mais votado é escolhido, pois o conselho não quer se indispor com a maioria dos eleitores escolhendo um que não tenha sido o mais votado.

Ocorre que, a partir de então, começou uma campanha política para a eleição do reitor. E, obviamente, passaram a ser eleitos, aqueles que prometiam vantagens, benefícios e cada vez mais direitos para os alunos e funcionários.

Não demorou muito para aparecerem os sintomas dessa administração política da universidade. O centro acadêmico passou a receber verba da instituição e os meios de comunicação, jornal, rádio e TV acadêmicas recebiam gordas verbas e, em retribuição, só veiculavam notícias favoráveis a administração da universidade. Os membros do diretório, também eleitos pelos alunos, eram isentos das mensalidades e nem tinham interesse em se formar, pois assim, poderiam se reeleger nos cargos. Pior, álcool, drogas e sexo, passaram a ser comum nas dependências da universidade, tudo com a complacência da reitoria. Casos de super salários, desvios de verbas e superfaturamento nos serviços passaram a surgir, mas eram devidamente abafados.
Porém, aqueles alunos que se esforçavam para pagar as mensalidades, que aumentavam cada vez mais para manter os privilégios e desmandos, e alguns funcionários honestos, perceberam que, se a situação continuasse, logo não haveria nem mais universidade. Esses, temendo perder seu emprego e anos de estudo, se mobilizaram e conseguiram eleger um reitor realmente comprometido com a instituição. O conselho acadêmico até que tentou, mas teve que aceitar e indicar o mais votado para assumir a reitoria.
A primeira decisão do novo reitor foi acabar com a verba para o centro acadêmico e seu jornaleco e determinar que a rádio e TV universitária voltassem ao seu papel realmente educativo. Acabou com a isenção dos membros do centro acadêmico e determinou uma rigorosa investigação nos casos de desvios de verbas e superfaturamento.

Agora eu te pergunto: Tu achas que aquela turma que se beneficiou durante anos com os desmandos, não vai fazer de tudo para destituir o atual reitor, torna-lo inelegível e trazer de volta o antigo mandatário?

Na sétima tropeada desta nova fase do Programa do Boca Braba nós falamos sobre a sabedoria campeira e faltou falar sobre o alambrador, que é sujeito que domina a ofício de construir cercas que aqui no sul se chama alambrado. Pois o alambrado tem um sentido social e filosófico, pois, apesar da figura do gaúcho ter surgido do índio vago, sem morada certa, o alambrado representa a demarcação das propriedades e tem um relacionamento direto com os outros parceiros do gaúcho: o gado e o cavalo.

 

Crédito da imagem: https://pixabay.com/pt/users/free-photos-242387/

Apoio Cultural:



 

Programa do Boca Braba 11ª Tropeada – Bloco 4

 

O tema de hoje é Recorrendo os Aguapés

A Pajada de hoje é com Odilon Ramos:

A tropeada segue com  Victor Hugo, Vento Negro, José Claudio Machado e  Telmo de Lima Freitas:

Estamos chegando ao final da nossa tropeada esperando que os amigos e amigas tenham gostado do nosso programa e pedindo ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana neste mesmo dia e horário.


Apoio Cultural:



 

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Programa do Boca Braba 10ª Tropeada - Prá o Meu Consumo

 

Crédito da Imagem: Luiz Marenco - Divulgação

Buenas Indiada! Estamos chegando para mais um programa do Boca Braba.  A tropeada de hoje é Pra o Meu Consumo. Quero mandar um quebra-costela bem chinchado pra gauchada que está na escuta do programa, rogando ao Patrão da Estância Eterna que abençoe a todos.

Vamos mostrar as composições que são do agrado deste tocador de rádio e eu espero que seja do teu agrado também.

Das coisas que eu admiro estão o nosso hino e o respeito ao Patrão Velho lá de Riba, então, como de costume, bamo empezar a lida com o hino Rio-grandense e uma oração:

O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Caldo Bom. É bem provável que tu já conheças o feijão Caldo Bom, porém a empresa produz e comercializa diversos cereais, farinhas, farofas e acompanhamentos para o teu churrasco, e tu podes comprar os produtos Caldo Bom diretamente da indústria no site da empresa, se tu tens um comércio, podes revender os produtos Caldo Bom com uma boa margem de lucro. Aqui tú teras acesso a um cupom que te dá até 15% de desconto na primeira compra.

Neste mês de Setembro, estaremos comemorando os 10 anos do primeiro programa do Boca Braba e este é o décimo programa desta nova empreitada, portanto, eu tomei a liberdade de mostrar algumas das músicas que e aprecio um pouco mais fazendo um programa só pra o meu consumo.

Hoje eu montei um repertório só pro meu consumo e se tu queres entrar em contato com o Boca Braba, mandar teu chasque, tua opinião ou pedir música, Clique Aqui! que eu respondo no próximo programa.

E enquanto eu encilho o mate, aproveito pra te pedir que visite os apoiadores, assim tú estarás contribuindo para este projeto de valorização da cultura gaúcha.