As principais redes sociais e os aplicativos de mensagens são monitorados pelas agências de checagem de fake news por autorização do Tribunal Superior Eleitoral e Supremo Tribunal Federal.
O TSE e o STF, em reunião com a empresa Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp condicionou a continuidade de funcionamento dessas redes no país a liberação de acesso às agências de verificação de fake news (leia-se Globo, UOL, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo). Com isso, essas empresas têm, na prática, acesso a todo o conteúdo e tráfego dessas redes.
Se tu duvidas, responda a seguinte pergunta: Se o WhatsApp é criptografado de ponta a ponta, isto é, segundo eles, a tua conversa só é vista por ti e teu interlocutor, então, como que eles conseguem identificar a mensagem com conteúdo duvidoso e colocar a lupa para que teu contato verifique a veracidade? (veja imagem acima).
E o Telegram?
Bueno, o Ministro Barroso, presidente do TSE, até que tentou. Mandou várias correspondências ao diretor do aplicativo, Pavel Durov, que ignorou solenemente o magistrado. Isso significa que o Telegram é o único aplicativo de mensagens que não está sujeito à checagem (leia-se censura) dos supremos príncipes, ops, ministros dos nossos tribunais. Tanto que o ministro Barroso já fala abertamente em bloquear (censurar) o Telegram no Brasil. Coisa que sabemos ser tecnicamente impossível.
Se tu, assim com eu, não podes abrir mão do WhatsApp por questões profissionais, sugiro que restrinja tuas mensagens naquele aplicativo apenas às estritamente necessárias e não repasse nenhuma mensagem de cunho politico, ou que possa melindrar qualquer das "minorias". Deixe para fazer isso, se quiser, no Telegram. Caso contrário, tu poderás receber uma visita inesperada da PF informando que tu estás sendo réu em algum processo por disseminar fake news, ou pior: poderá ser preso sem processo algum caso ofenda algum dos supremos príncipes.