sexta-feira, 11 de junho de 2010

Lula tem o apoio de Fidel e Chaves

Duas grandes expressões do (sub)mundo - Fidel e Chaves -  especialistas em subjugar o seu próprio povo, saíram em defesa de seus comparsas: o nanicoditador do Irã e o pseudoditador do Brasil. Vejam as reportagens da folha:
Fidel "Múmia" Castro:
11/06/2010-11h52

Israel é capaz de enviar palestinos a fornos crematórios, diz Fidel

O líder cubano Fidel Castro afirmou que Israel "não hesitaria em enviar os palestinos para os fornos crematórios", como fizeram os nazistas que executaram milhões de judeus, em um novo artigo publicado nesta sexta-feira.
"A suástica do Führer parece ser a bandeira hoje de Israel", escreveu o ex-presidente, ao criticar Israel e os Estados Unidos pelas novas sanções contra o Irã aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
No texto, Fidel insiste que Israel prepara um ataque nuclear contra o Irã com a mesma sanha comque as tropas israelenses atacaram há duas semanas a frota humanitária pró-palestina.
"O ódio do Estado de Israel contra os palestinos é tal que não vacilaria em enviar um milhão e meio de homens, mulheres e crianças dos territórios palestinos para os fornos crematório em que judeus de todas as idades foram exterminados pelos nazistas", escreveu.
Na quarta-feira (9), em outro artigo, Fidel disse acreditar que "muito em breve" os "reacionários" que governam Israel entrarão em choque com o Irã, e defendeu que a ONU (Organização das Nações Unidas) "não terá como mudar o curso" desses eventos.
Fidel, que em agosto completará 84 anos, está desde 2006 afastado da vida pública, devido a uma doença que o fez entregar o poder a seu irmão Raul, embora ainda seja o secretário do governante Partido Comunista. 

Hugo Chaves, vulgo Chapolin Colorado:


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou apoio à posição de seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, sobre as novas sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU ao Irã, e as rejeitou porque "não valem um centavo".
"Disse-o bem, caramba! Não valem um centavo", declarou Chávez, principal aliado de Teerã na América do Sul, após a confirmação das novas sanções impostas à República Islâmica nesta quarta-feira (9).
Em um comunicado, Chávez também condenou energicamente o fato de o Conselho de Segurança ter ignorado "os esforços que países de boa vontade fizeram para alcançar junto a Teerã um acordo sem precedentes em termos de cooperação nuclear", em alusão ao Brasil e à Turquia.
Chávez igualmente rejeitou as críticas a seus governo feitas no Equador pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, segundo as quais algumas políticas de Caracas "simplesmente não estão funcionando" em prol da população.
"Clinton 'quase chora' ao opinar sobre a Venezuela", ironizou Chávez, lendo trechos da entrevista da chanceler americana durante sua visita ao Equador.
"Veja bem, senhora Clinton, nós, sim, é que sentimos pena do que está acontecendo com o povo dos Estados Unidos: existem 40 milhões de pobres nos Estados Unidos", ironizou.
Aprovação
Apesar de Brasil e Turquia votarem contra a resolução que impõe novas sanções ao Irã --acusado de buscar tecnologia nuclear com fins militares-- o documento foi aprovado na quarta-feira (9) pelo Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, com 12 votos a favor.
Na abertura da sessão, que começou com mais de uma hora de atraso, às 12h15 (horário de Brasília), a embaixadora brasileira da ONU, Maria Luiza Viotti, afirmou que, "na nossa visão", a resolução "atrasará, em vez de acelerar, uma solução para a questão".
O Líbano se absteve de votar. Os outros 12 países do Conselho de Segurança foram favoráveis, aprovando a quarta rodada de sanções contra o Irã desde 2006.
Em discurso durante a sessão, que acontece na sede da ONU em Nova York, a embaixadora americana, Susan Rice, voltou a elogiar a iniciativa de brasileiros e turcos de chegarem a um acordo. "O Brasil e a Turquia trabalharam duro", afirmou Rice, "o que reflete as boas intenções de seus líderes".
No entanto, disse, o acordo alcançado com o Irã no dia 17 de maio, na tentativa de evitar as sanções, "não responde às questões fundamentais" que geram desconfiança nos americanos, o que fez com que a resolução fosse necessária.
"Estamos nesse ponto porque o governo do Irã escolheu violar as regras da agência nuclear. Não suspendeu o enriquecimento de urânio e outras atividades nucleares", discursou Rice.
Ela disse ainda que as sanções "não são direcionadas ao povo do Irã", mas que "o governo escolheu um caminho que o levará ao isolamento". "Como todas as nações, o Irã tem direitos. Mas também responsabilidades. [...] Agora, o Irã deve escolher um caminho mais sábio."
A representante disse ainda que os Estados Unidos estão "prontos" para retomar um diálogo com a República Islâmica assim que essas medidas forem implementadas. "Esperamos poder mostrar ao Irã o quanto o país tem a ganhar caso comece a agir de maneira responsável, respeitando as regras internacionais", concluiu.
O Irã desafiou continuamente resoluções do Conselho de Segurança e da AIEA, dando prosseguimento ao seu programa de enriquecimento de urânio e construindo mais instalações nucleares do que o permitido pelas regras internacionais às quais havia se submetido.


Vejam só aonde nossa política externa conseguiu descer: Nos juntamos à escória do mundo. E viva o governo Lula!!!

Operador do Dossiê é investigado por corrupção

Benedito Neto, mais um que é sem nunca ter sido na campanha de Dilma, mas que já faturou mais de 400 milhões em contratos com o governo - e participou da reunião que definiu o mais recente, mas não o último, dossiê de Dilma - é investigado pelo TCU por superfaturamento em contratos com o governo através da sua empresa a Dialog. Como podemos ver na reportagem da folha - abaixo - o PT gosta de Dialogar:


Procuradoria investiga empresário ligado ao PT

O Ministério Público Federal em Brasília investiga a Dialog Comunicação e Eventos, de Benedito Neto, empresário que circulava no comitê da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT).
Benedito Neto é apontado como uma espécie de "gerente informal" do comitê e participou do encontro em que integrantes da campanha de Dilma trataram de um dossiê contra o tucano José Serra.
O inquérito da Procuradoria, aberto em 2009, apura desvios num contrato da empresa com o Ministério das Cidades, também investigado pelo TCU e pela CGU.
A Folha apurou que o TCU constatou superfaturamento de mais de 1.000% em alguns itens e o chamado "jogo de planilha" nos eventos feitos pela Dialog.
Em 2007, a Dialog ganhou uma licitação de R$ 8 milhões, chamada ata de registro de preços, feita pelo Ministério das Cidades.
Num registro de preços, outros órgãos podem contratar a empresa sem licitação para fazer o serviço pelos valores do registro. Assim, a Dialog multiplicou o valor original: só em 2009 recebeu R$ 42,2 milhões, 2.705 vezes o que recebeu em 2006 (R$ 15,6 mil).
Neste tipo de licitação, as empresas cotam itens por unidade. Nesta cotação, técnicos do TCU constataram o chamado jogo de planilha. A empresa cotou por valores muito abaixo do mercado alguns itens. Outros, com valores muito acima do mercado.
Na hora do evento, o órgão pede a entrega de alguns itens da planilha. Segundo o relatório, nos eventos investigados a maioria dos itens pedidos eram os que estavam com preços muito altos.
Um exemplo é a limpeza. A cotação da Dialog foi de R$ 72 por m2: a limpeza de um espaço de 10 m2 custaria R$ 720. O preço de mercado gira em torno de R$ 5 por m2.
Procurada, a Dialog não se manifestou.

Mais um crime: PT aceita notas frias

Segunda a Folha.com, o comitê-dossiê de Dilma usa notas frias para pagar serviços do Lanzetta - aquele que, segundo o PT, nunca trabalhou na campanha e que, segundo o PT, não trabalha mais na campanha. O PT nega até a lógica.
Comitê do PT usa notas frias para pagar sua equipe
A pré-campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) remunera jornalistas e técnicos por meio de notas fiscais frias, emitidas por uma microempresa sem funcionários, cuja sede fica num apartamento residencial, informa reportagem de Rubens Valente, publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
As notas são emitidas pela Cinco Soluções, aberta em 3 de março em nome de Jeová Alves de Sousa Jr., 27, que disse trabalhar no meio publicitário, em nome da Lanza Comunicação, do jornalista e consultor Luiz Lanzetta. A Lanza é contratada pelo diretório nacional do PT, em Brasília.
Sousa Jr. negou que sua empresa funcione como simples emissora de notas fiscais. Disse que faz para a Lanza "revisão de textos jornalísticos" e, para tanto, contrata colaboradores, cujos nomes preferiu não revelar.
OUTRO LADO
A explicação de Sousa Jr. contradiz afirmações feitas pelo dono da Lanza, Luiz Lanzetta. Por telefone, de Buenos Aires, disse que não conhece a Cinco ou Jeová. "Quem é o cara? Não conheço, nunca ouvi falar."
Ele confirmou que os funcionários que trabalham para a Lanza no Lago Sul não têm registro em carteira ou
contratos como autônomos.

"Não estou contratando ninguém em carteira [de trabalho]", disse, por conta do "curto espaço" de tempo da pré-campanha, mas "tem que ter uma formalização".
"Todo mundo que tem que receber, tem que formalizar a relação. Não pago ninguém sem nota", disse.
A "formalização" seria a apresentação de nota fiscal de pessoa jurídica. Contudo, afirmou, "só não pode ser uma nota fria".
Indagado sobre o que seria uma nota fria, respondeu: "Comprar nota de empresa que não existe... Empresas que vendem notas, por aí".
Procurado, o diretório nacional do PT não respondeu às perguntas da Folha até a conclusão desta edição.
LANZA
O jornalista e consultor Luiz Lanzetta pediu semana passada o desligamento da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) a presidente. A sua empresa, a Lanza, era usada pelo PT para contratar a maioria dos integrantes da equipe de comunicação dilmista.
Ele pediu o afastamento depois de ler uma entrevista do delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa à revista "Veja", acusando-o de ter proposto a montagem de um esquema de espionagem contra tucanos, Lanzetta oficializou sua saída enviando uma carta a Helena Chagas, coordenadora da assessoria de imprensa de Dilma.
Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.