O chanceler brasileiro Celso Amorim considerou nesta terça-feira, em Bucareste, na Romênia, como um sinal positivo a vontade do Irã, apesar das sanções internacionais, de manter vigente a proposta de troca de combustível nuclear com a qual se comprometeu num acordo com o Brasil e a Turquia.
"Há uma disposição de manter o acordo que assinamos como base (...), o que é positivo, já que se for levado em conta o ocorrido no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se poderia temer reações inflexíveis", declarou Amorim em coletiva de imprensa, depois de ter anunciado na segunda-feira (21) que o Brasil renunciava à mediação desta questão.
"É animador que a declaração de Teerã (como é denominado o acordo) continue sendo válida", acrescentou o ministro brasileiro, que antes de sua visita a Bucareste se reuniu em Viena com o embaixador iraniano na Áustria, na sede da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Má que bicho burro! Ô anta, é claro que o irã vai cumprir a parte que lhe interessa no acordo, afinal aonde ele ia conseguir enriquecer parte de seu urânio tão rápido.
Em entrevista ao jornal britânico "Financial Times" em sua edição de segunda-feira, Amorim anunciou que o Brasil renunciou à mediação das negociações sobre o tema nuclear iraniano, depois da rejeição dos Estados Unidos e de outras potências ao acordo.
"Queimamos os dedos fazendo coisas que todo mundo dizia serem úteis e, no fim das contas, descobrimos que algumas pessoas não aceitavam 'sim' como resposta", declarou Amorim ao jornal econômico londrino em uma clara referência à administração do presidente Barack Obama.
Além de burro é teimoso. Vem de novo com esta história. O Irã descumpriu o acordo menos de 12 horas após assina-lo declarando que iria continua enriquecendo seu próprio urãnio. Quanto a remunciar à mediação, quando foi mesmo que alguém nomeou o Brasil mediador de alguma coisa?
"Se precisarem de nós, podemos continuar sendo úteis. Mas não vamos agir de novo por iniciativa própria, ao menos que nos peçam", completou o chanceler brasileiro.
Meno male. Como ninguém vai pedir mesmo, recolha-se a sua estatura, cáspita!
Reforma
Ainda na segunda-feira (21), em Viena, Amorim voltou a defender uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, alegando que sua composição atual "não corresponde à realidade política" do mundo.
Após uma reunião com seu colega austríaco, Michael Spindelegger, o chanceler brasileiro disse, em entrevista coletiva, que a estrutura do órgão das Nações Unidas "reflete uma realidade de 65 anos atrás", após o final da Segunda Guerra (1939-45).
Amorim se referia, assim, à existência de cinco membros permanentes no Conselho, com direito a veto: EUA, China, Rússia, França e Reino Unido. O Brasil pertence atualmente ao Conselho de Segurança como membro não permanente, assim como a Áustria.
O chanceler brasileiro defendeu que, se o Conselho quiser se adaptar à nova realidade, deverá mudar sua composição. Nesse sentido, mencionou o G-20, grupo das 20 principais potências industriais e emergentes, ao qual pertencem países como Brasil, Índia, Turquia e África do Sul.
Por outro lado, Amorim criticou a falta de transparência no atual Conselho da ONU em relação ao acordo trilateral firmado em 17 de maio entre Brasil, Turquia e Irã.
Bla-bla-blá, bla-bla-blá, bla-bla-blá. Sempre a mesma cantilena. A ONU pode até ser reformulada, mas se o Brasil quer uma posição de destaque vai ter que mudar seu comportamento e romper com a gentalha a qual se uniu. Vai ser necessário uns dois ou três mandatos consecutivos de um governo decente para consertar o estrago que essa turma  fez. Celso Amorin perdeu o Arrraiá dos Tortos a toa.