sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sumiço de papel higiênico na Venezuela é coisa da esfera pública, não da privada

Não é só no Brasil que os políticos fazem na vida pública o que fazem na privada:

Veja post do Cláudio Humberto:

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Que papelão! As autoridades venezuelanas podem achar que se trata de mais um complô dos Estados Unidos, ou, talvez, de uma insidiosa manobra do que sobrou do empresariado privado do país para desestabilizar o governo legitimamente eleito do presidente Nicolás Maduro, mas o desaparecimento dos rolos de papel higiênico das prateleiras das vendas e supermercados do país foi  produzido pela própria esfera pública, e não pela privada. É que para criar um clima não-inflacionário ilusório (afinal as eleições precisavam ser ganhas a todo o custo), as brilhantes autoridades do país decidiram, no ano passado, congelar os preços de alguns produtos básicos, entre os quais o papel higiênico mais simples (com menor quantidade de fibras de celulose longas por centímetro quadrado, e, portanto, de grau de aspereza relativa mais elevado).  A indústria local bem que tentou cumprir a norma, reduzindo o tamanho dos rolos e também sua metragem. Mas o resultado agora está aí: um déficit de 50 milhões de rolos. Estes deverão ser importados em regime de urgência e, portanto, sem o processo tradicional de licitação. Uma grande oportunidade para o setor específico, e aliás muito eficiente, da indústria brasileira. Leia a análise do jornalista e diplomata Pedro Luiz Rodrigues.

Este é o modelo de governo imaginado e amado pelo PT.