"Me chamam de Boca Braba, mas eu, nem brabo não fico / Não desfaço quem é pobre nem adulo quem é rico / Quando gosto eu elogio, quando não gosto critico / E onde tem 'galo cantando', eu vou lá e quebro-lhe o bico." João de Almeida Neto
domingo, 3 de abril de 2011
Bill Gates prevê o fim do mundo para 2099
O bilionário norte-americano Bill Gates previu o final dos tempos para quinta-feira, 31 de dezembro de 2099. Esta é a data em que se encerra abruptamente o mais famoso calendário depois dos maias: o profético calendário do Windows7. Questionado sobre o porque de seu calendário encerrar nesta data, Gates, após uma pausa sinistra, respondeu que não haverá mais nada após este dia. Obviamente, ele não estava se referindo a versão 2100 do seu famoso sistema operacional.
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Cultura Gaúcha: Os Pioneiros parte II
No campo da música, também vamos citar três pioneiros: José Mendes, Gildo de Freitas e Teixeirinha:
José Mendes Guimarães nasceu na localidade de Machadinho, no município gaúcho de Lagoa Vermelha. Com a separação dos pais, mudou-se para a cidade de Santa Terezinha, no distrito de Esmeralda, em 1944, passando a residir com pais adotivos.
Iniciou a carreira artística em 1960, quando se mudou para a cidade de Júlio de Castilhos, onde formou o trio Os Seresteiros do Pampa.
Utilizando o nome artístico de Gaúcho Seresteiro, gravou o LP "Passeando de pago em pago", uma autêntica crônica de suas viagens pelo Rio Grande do Sul.
Um de seus maiores sucessos - Pára Pedro, foi lançado em compacto simples pela gravadora Copacabana. em 1967, neste mesmo ano lançou o LP "Pára Pedro, com várias músicas se sua autoria.
Na época, uma reportagem da revista "O Cruzeiro" dava conta da enorme popularidade alcançada pela composição "Pára Pedro": "Ligue o rádio e ouça. Esteja você em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Porto Velho ou no Acre e até atravessando fronteiras, na Argentina, Uruguai ou Bolívia. Você poderá ouvi-la com o seu criador, um moço gaúcho, chamado José Mendes, ou com Raul Gil, Élcio Alvarez, Trio Irakitan, Os Araganos, e também em ritmo de iê-iê-iê, com os Brazilian Beatles, ou The Stranger's. "
Nessa época, assim referiu-se a revista "Contigo" sobre ele: "Surge um vaqueiro sulino com melodias regionais, de chimarrão e bombacha, largando uma tremenda lenha em todo mundo, fazendo cair por terra as previsões de preferência popular.
Em 1968, lançou, também pela Copacabana, o LP "Não aperta, Aparício". Ainda nesse, ano visitou o Rio de Janeiro e apresentou-se no "Programa do Chacrinha".
Em 1969, atuou no filme "Pára, Pedro!", baseado em sua música, filmado pela produtora Leopoldis-Som, com roteiro de Antônio Augusto Fagundes e direção de Pereira Dias, sendo esse, o primeiro longa metragem colorido produzido no Rio Grande do Sul. O filme foi grande sucesso, permanecendo em cartaz por 23 semanas no Rio Grande do Sul, antes de se lançado no Rio de Janeiro.
Ainda em 1969, lançou pela Copacabana seu quarto LP, "Andarengo", e atuou no filme "Não aperta Aparício", baseado na sua música homônima, filme também com direção de Pereira Dias e que contou, entre outros, com as participações de Grande Otelo e José Lewgoy, sendo também um grande sucesso.
Em 1970, desfrutando de intensa popularidade, fez shows em quase todas as cidades gaúchas, além de se apresentar em Santa Catarina, Paraná, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse ano, tornou-se, juntamente com o cantor Altemar Dutra, o artista brasileiro com disco mais tocado em Portugal.
Em 1971, gravou o LP "Gauchadas" com sete composições de sua autoria.
Em 1972, filmou seu terceiro filme, "A morte não marca tempo", tendo como música de abertura a "Balada da solidão", parceria com Pereira Dias. O filme foi lançado em abril do ano seguinte.
Em 1973, lançou, pela Continental, o LP "Isto é integração".
Faleceu em 1974, no auge do sucesso, quando a camionete Veraneio na qual viajava com mais três pessoas, voltando do show em um circo na cidade de Pelotas, colidiu de frente com um ônibus na altura de Porto Novo na rodovia Rio Grande-Pelotas.
Em 2006, o "Memorial José Mendes", localizado no município de Esmeralda, foi transformado em patrimônio cultural do Estado do Rio Grande do Sul.
Gildo de Freitas (Porto Alegre, 19 de junho de 1919[1] — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1982), nome artístico do cantor e compositor Leovegildo José de Freitas.
Possuia um estilo muito próximo ao do também tradicionalista Teixeirinha, com quem, apesar de algumas divergências, por vezes fez parcerias e rivalizava em popularidade.
Trabalhou em diversas profissões, mas era a rigor um trovador e cantador popular.
Em 1931, Gildo de Freitas fugiu de casa pela primeira vez, aos 12 anos de idade. Em 1937 é tido como desertor, por não ter se apresentado à convocação militar. Envolveu-se na primeira briga séria, onde morreu um jovem amigo, e foi preso pela primeira vez, passando a nutrir um sentimento de ódio pela polícia.
Em 1941, casou-se com Dona Carminha, passando a ter morada fixa no bairro de Niterói, em Canoas, Grande Porto Alegre. E os contratempos com a polícia continuaram. Em 1944 nasceu o seu primeiro filho, após a perda de dois.
Gildo, nessa época, começou a viajar e a ser reconhecido como trovador. Em 1949 o trovador, já com fama em todo o Estado do Rio Grande do Sul, desapareceu de casa, reaparecendo na fronteira gaúcha.
Em longa temporada passada no Alegrete, o cantor mal conseguia caminhar, em decorrência de uma paralisia nas pernas.
Entre 1950 e 1951, conheceu Getúlio Vargas, em São Borja, entrando na sua campanha política. As perseguições policiais cessaram. Realizou, então, a sua primeira viagem ao Rio de Janeiro.
Nos idos de 1953 e 1954 começou a ficar famoso como trovador nos programas de rádio ao vivo, em Porto Alegre , voltando a viver com a família no bairro Passo d`Areia.
Em 1955, encontrou-se com Teixeirinha, passando a se identificar muito com ele. Começou a realizar muitas viagens, mudando-se para o bairro Passo do Feijó e abrindo o seu primeiro bolicho.
Ente 1956 e 1960 foi a maior atração do programa Grande Rodeio Coringa, que ia ao ar aos domingos à noite. Passou, então, a viajar mais com Teixeirinha. E a partir de 1961, com o declínio dos programas de rádio ao vivo e o início da televisão, Gildo resolveu abandonar a carreira de cantor e se propôs a criar porcos.
Em 1963, viajou a São Paulo para gravar o seu primeiro disco. Em 1964 é lançado o seu primeiro LP, mas, em meados do ano, é convidado a prestar depoimento sobre as suas ligações com o Trabalhismo.
No ano de 1965 iniciou a sua célebre disputa com Teixeirinha, por meio dos discos. Convidado por Jango para viver no Uruguai, Gildo não aceitou.
Entre 1970 e 1977, foi várias vezes internado em hospitais. No entanto, obteve sucesso popular nas gravações e realizou muitas viagens.
Nesse período, a sua disputa com Teixeirinha chegou ao seu ponto máximo. Mudou-se, então, para Viamão e, em 1978, inaugurou naquela cidade a Churrascaria Gildo de Freitas, dando início aos bailões.
Em 1982 gravou o seu último disco, pela mesma gravadora dos seus trabalhos musicais anteriores: a Continental. Deu-se também a sua última internação em hospital e as suas últimas aparições públicas em programas de TV. Moreu aos 4 de dezembro daquele mesmo ano.
Vítor Mateus Teixeira, mais conhecido como Teixeirinha, (Rolante, 3 de março de 1927 — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985) foi um cantor e compositor brasileiro, também conhecido como o "Rei do Disco", pelos recordes de vendas de discos que consegue até hoje, mesmo já falecido.
Teixeirinha teve uma infância difícil, especialmente por ter perdido aos sete anos o pai, um carreteiro, e aos nove anos a mãe, em um incêndio.
Em 1960, Teixeirinha estoura nas paradas de sucesso com a música "Coração de Luto", que descreve sua triste infância e principalmente a morte trágica de sua mãe. O lançamento de "Coração de Luto" tornou-se sucesso nacional, pois vendeu milhões de cópias e se tornou um dos singles mais vendidos da história da música mundial. "Coração de Luto" chegou a ser regravada por diversos intérpretes, entre eles, a dupla sertaneja Milionário & José Rico, com uma roupagem sertaneja.
Em 1961 conheceu em Bagé a cantora Mary Terezinha, que se tornou sua efetiva companheira.
Atuou também no cinema, sendo que o filme Coração de Luto, de 1967, era uma autobiografia.
Teixeirinha foi um típico músico da linha mais popular da música gaúcha, tendo-se tornado, em seu tempo, um ícone do estilo. Uma de suas canções mais famosas é "Querência Amada", que em sua introdução possui uma dedicatória ao pai e acabou se tornando um hino informal ao Rio Grande do Sul.
Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema sul-americano regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do país. Eram co-produzidos por distribuidores e exibidores locais, que lhes asseguravam a permanência em cartaz. Sua última produção, "A Filha De Iemanjá" foi distribuída pela Embrafilme com fracos resultados. Uma análise mais detalhada dos resultados de exibição pode conduzir a uma melhor compreensão da relação regional da distribuição e da exibição.
Teixerinha teve um recorde de venda de discos sendo que até 1983,Lançou 70 LPS e vendeu 88 milhões de cópias.Estima-se que até os dias atuais tenha ultrapassado a marca de 120 milhões de cópias em todo o mundo.
Teixeirinha teve 7 filhas e 2 filhos, Sirley; Liria Luisa; Victor Filho; Margareth; Elizabeth; Fátima; Márcia Bernadeth; Alexandre e Liane Ledurina. Teixeirinha, um dos maiores músicos brasileiros, morreu no dia 4 de dezembro de 1985 e está enterrado no cemitério da Santa Casa em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Fontes:
http://www.letras.com.br/biografia/jose-mendes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gildo_de_Freitas
http://www.letras.com.br/biografia/gildo-de-freitas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teixeirinha
José Mendes Guimarães nasceu na localidade de Machadinho, no município gaúcho de Lagoa Vermelha. Com a separação dos pais, mudou-se para a cidade de Santa Terezinha, no distrito de Esmeralda, em 1944, passando a residir com pais adotivos.
Iniciou a carreira artística em 1960, quando se mudou para a cidade de Júlio de Castilhos, onde formou o trio Os Seresteiros do Pampa.
Utilizando o nome artístico de Gaúcho Seresteiro, gravou o LP "Passeando de pago em pago", uma autêntica crônica de suas viagens pelo Rio Grande do Sul.
Um de seus maiores sucessos - Pára Pedro, foi lançado em compacto simples pela gravadora Copacabana. em 1967, neste mesmo ano lançou o LP "Pára Pedro, com várias músicas se sua autoria.
Na época, uma reportagem da revista "O Cruzeiro" dava conta da enorme popularidade alcançada pela composição "Pára Pedro": "Ligue o rádio e ouça. Esteja você em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Porto Velho ou no Acre e até atravessando fronteiras, na Argentina, Uruguai ou Bolívia. Você poderá ouvi-la com o seu criador, um moço gaúcho, chamado José Mendes, ou com Raul Gil, Élcio Alvarez, Trio Irakitan, Os Araganos, e também em ritmo de iê-iê-iê, com os Brazilian Beatles, ou The Stranger's. "
Nessa época, assim referiu-se a revista "Contigo" sobre ele: "Surge um vaqueiro sulino com melodias regionais, de chimarrão e bombacha, largando uma tremenda lenha em todo mundo, fazendo cair por terra as previsões de preferência popular.
Em 1968, lançou, também pela Copacabana, o LP "Não aperta, Aparício". Ainda nesse, ano visitou o Rio de Janeiro e apresentou-se no "Programa do Chacrinha".
Em 1969, atuou no filme "Pára, Pedro!", baseado em sua música, filmado pela produtora Leopoldis-Som, com roteiro de Antônio Augusto Fagundes e direção de Pereira Dias, sendo esse, o primeiro longa metragem colorido produzido no Rio Grande do Sul. O filme foi grande sucesso, permanecendo em cartaz por 23 semanas no Rio Grande do Sul, antes de se lançado no Rio de Janeiro.
Ainda em 1969, lançou pela Copacabana seu quarto LP, "Andarengo", e atuou no filme "Não aperta Aparício", baseado na sua música homônima, filme também com direção de Pereira Dias e que contou, entre outros, com as participações de Grande Otelo e José Lewgoy, sendo também um grande sucesso.
Em 1970, desfrutando de intensa popularidade, fez shows em quase todas as cidades gaúchas, além de se apresentar em Santa Catarina, Paraná, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse ano, tornou-se, juntamente com o cantor Altemar Dutra, o artista brasileiro com disco mais tocado em Portugal.
Em 1971, gravou o LP "Gauchadas" com sete composições de sua autoria.
Em 1972, filmou seu terceiro filme, "A morte não marca tempo", tendo como música de abertura a "Balada da solidão", parceria com Pereira Dias. O filme foi lançado em abril do ano seguinte.
Em 1973, lançou, pela Continental, o LP "Isto é integração".
Faleceu em 1974, no auge do sucesso, quando a camionete Veraneio na qual viajava com mais três pessoas, voltando do show em um circo na cidade de Pelotas, colidiu de frente com um ônibus na altura de Porto Novo na rodovia Rio Grande-Pelotas.
Em 2006, o "Memorial José Mendes", localizado no município de Esmeralda, foi transformado em patrimônio cultural do Estado do Rio Grande do Sul.
Gildo de Freitas (Porto Alegre, 19 de junho de 1919[1] — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1982), nome artístico do cantor e compositor Leovegildo José de Freitas.
Possuia um estilo muito próximo ao do também tradicionalista Teixeirinha, com quem, apesar de algumas divergências, por vezes fez parcerias e rivalizava em popularidade.
Trabalhou em diversas profissões, mas era a rigor um trovador e cantador popular.
Em 1931, Gildo de Freitas fugiu de casa pela primeira vez, aos 12 anos de idade. Em 1937 é tido como desertor, por não ter se apresentado à convocação militar. Envolveu-se na primeira briga séria, onde morreu um jovem amigo, e foi preso pela primeira vez, passando a nutrir um sentimento de ódio pela polícia.
Em 1941, casou-se com Dona Carminha, passando a ter morada fixa no bairro de Niterói, em Canoas, Grande Porto Alegre. E os contratempos com a polícia continuaram. Em 1944 nasceu o seu primeiro filho, após a perda de dois.
Gildo, nessa época, começou a viajar e a ser reconhecido como trovador. Em 1949 o trovador, já com fama em todo o Estado do Rio Grande do Sul, desapareceu de casa, reaparecendo na fronteira gaúcha.
Em longa temporada passada no Alegrete, o cantor mal conseguia caminhar, em decorrência de uma paralisia nas pernas.
Entre 1950 e 1951, conheceu Getúlio Vargas, em São Borja, entrando na sua campanha política. As perseguições policiais cessaram. Realizou, então, a sua primeira viagem ao Rio de Janeiro.
Nos idos de 1953 e 1954 começou a ficar famoso como trovador nos programas de rádio ao vivo, em Porto Alegre , voltando a viver com a família no bairro Passo d`Areia.
Em 1955, encontrou-se com Teixeirinha, passando a se identificar muito com ele. Começou a realizar muitas viagens, mudando-se para o bairro Passo do Feijó e abrindo o seu primeiro bolicho.
Ente 1956 e 1960 foi a maior atração do programa Grande Rodeio Coringa, que ia ao ar aos domingos à noite. Passou, então, a viajar mais com Teixeirinha. E a partir de 1961, com o declínio dos programas de rádio ao vivo e o início da televisão, Gildo resolveu abandonar a carreira de cantor e se propôs a criar porcos.
Em 1963, viajou a São Paulo para gravar o seu primeiro disco. Em 1964 é lançado o seu primeiro LP, mas, em meados do ano, é convidado a prestar depoimento sobre as suas ligações com o Trabalhismo.
No ano de 1965 iniciou a sua célebre disputa com Teixeirinha, por meio dos discos. Convidado por Jango para viver no Uruguai, Gildo não aceitou.
Entre 1970 e 1977, foi várias vezes internado em hospitais. No entanto, obteve sucesso popular nas gravações e realizou muitas viagens.
Nesse período, a sua disputa com Teixeirinha chegou ao seu ponto máximo. Mudou-se, então, para Viamão e, em 1978, inaugurou naquela cidade a Churrascaria Gildo de Freitas, dando início aos bailões.
Em 1982 gravou o seu último disco, pela mesma gravadora dos seus trabalhos musicais anteriores: a Continental. Deu-se também a sua última internação em hospital e as suas últimas aparições públicas em programas de TV. Moreu aos 4 de dezembro daquele mesmo ano.
Vítor Mateus Teixeira, mais conhecido como Teixeirinha, (Rolante, 3 de março de 1927 — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985) foi um cantor e compositor brasileiro, também conhecido como o "Rei do Disco", pelos recordes de vendas de discos que consegue até hoje, mesmo já falecido.
Teixeirinha teve uma infância difícil, especialmente por ter perdido aos sete anos o pai, um carreteiro, e aos nove anos a mãe, em um incêndio.
Em 1960, Teixeirinha estoura nas paradas de sucesso com a música "Coração de Luto", que descreve sua triste infância e principalmente a morte trágica de sua mãe. O lançamento de "Coração de Luto" tornou-se sucesso nacional, pois vendeu milhões de cópias e se tornou um dos singles mais vendidos da história da música mundial. "Coração de Luto" chegou a ser regravada por diversos intérpretes, entre eles, a dupla sertaneja Milionário & José Rico, com uma roupagem sertaneja.
Em 1961 conheceu em Bagé a cantora Mary Terezinha, que se tornou sua efetiva companheira.
Atuou também no cinema, sendo que o filme Coração de Luto, de 1967, era uma autobiografia.
Teixeirinha foi um típico músico da linha mais popular da música gaúcha, tendo-se tornado, em seu tempo, um ícone do estilo. Uma de suas canções mais famosas é "Querência Amada", que em sua introdução possui uma dedicatória ao pai e acabou se tornando um hino informal ao Rio Grande do Sul.
Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema sul-americano regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do país. Eram co-produzidos por distribuidores e exibidores locais, que lhes asseguravam a permanência em cartaz. Sua última produção, "A Filha De Iemanjá" foi distribuída pela Embrafilme com fracos resultados. Uma análise mais detalhada dos resultados de exibição pode conduzir a uma melhor compreensão da relação regional da distribuição e da exibição.
Teixerinha teve um recorde de venda de discos sendo que até 1983,Lançou 70 LPS e vendeu 88 milhões de cópias.Estima-se que até os dias atuais tenha ultrapassado a marca de 120 milhões de cópias em todo o mundo.
Teixeirinha teve 7 filhas e 2 filhos, Sirley; Liria Luisa; Victor Filho; Margareth; Elizabeth; Fátima; Márcia Bernadeth; Alexandre e Liane Ledurina. Teixeirinha, um dos maiores músicos brasileiros, morreu no dia 4 de dezembro de 1985 e está enterrado no cemitério da Santa Casa em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Fontes:
http://www.letras.com.br/biografia/jose-mendes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gildo_de_Freitas
http://www.letras.com.br/biografia/gildo-de-freitas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teixeirinha
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