sábado, 19 de junho de 2010

Dilma 'Gafe' Rousseff é repreendida no velório de Saramago

Na ânsia de aparecer, a (ex?)-guerrilheira inclui mais uma gafe na sua extensa lista de trapalhadas, mentiras e tropeços lingüisticos. A reportagem é da Folha.com:

19/06/2010-13h57
Comitiva de Dilma Rousseff é repreendida no velório de Saramago

RANIER BRAGON
ENVIADO ESPECIAL A LISBOA

Na manhã deste sábado (19), Dilma Rousseff compareceu ao velório do escritor português José Saramago em Lisboa. A candidata do PT à Presidência da República está em visita a Portugal.

A candidata permaneceu cerca de cinco minutos no local. O tempo foi suficiente para que sua comitiva fosse repreendida pelo cerimonial por estar atrapalhando a passagem das pessoas.

Autópsia de um Crime

Toda a organização criminosa tem um esquema bem definido onde cada membro ocupa uma posição:

GOVERNO LULA NÃO QUER A VERDADE

Vi um post de Reinaldo Azevedo que transcrevia reportagem da revista Valor Econômico sobre o portal do Ministériodo Planejamento que inaugurava uma nova era no governo Lula: A Era da Verdade. O portal mostrava os erros da política de desenvolvimento do governo, material muito interessante para saber o que acontece realmente no país e não o que a propaganda eleitoreira mostra. Pois é, a era da verdade era mentira (desculpe mas não resisti ao trocadilho infame), fui procurar no tal portal e não achei as informações que o repórter Ribamar Oliveira havia mostrado na reportagem do Valor Econômico. Adivinhem, o governo excluiu o portal em menos de 24 horas. Era, ops, bom demais para ser verdade. Abaixo transcrevo o post do tio Rei explicando o inbróglio:

GOVERNO LULA CENSURA PORTAL NA INTERNET QUE TRAZIA DADOS DO PAÍS REAL, NÃO DAQUELE VENDIDO PELA PROPAGANDA

sábado, 19 de junho de 2010 | 5:55

O decálogo de problemas que segue abaixo poderia se um roteiro utilizado pelos candidatos de oposição José Serra (PSDB) ou Marina Silva (PV). Mas não é —  ou NÃO ERA. Ribamar Oliveira, do jornal Valor Econômico, colheu essas avaliações num portal oficial, do próprio governo (ver post de ontem). Antes que prossiga, uma síntese:
1 - a política de reforma agrária do governo Lula não alterou a estrutura fundiária do país nem assegurou aos assentamentos assistência técnica, qualificação, infra-estrutura, crédito e educação;
2 - a qualidade dos assentamentos é baixa;
3 - os programas oficiais não elevam a renda dos agricultores, que ficam dependendo do Bolsa Família;
4 - imposições da legislação trabalhista no campo acabam provocando fluxo migratório para as cidades;
5 - a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não definiu uma política de curto ou médio prazo para a formação de um estoque estratégico e regulador de produtos agrícolas.
6 - em futuro próximo, a produção de biodiesel não será economicamente viável;
7 - a reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno, prevista na Estratégia Nacional de Defesa, não se justifica;
8 - a educação brasileira avançou muito pouco e apresenta os mesmos índices de 2003 em várias áreas:
9 - é baixa a qualidade da educação em todos os níveis; os que concluem os cursos não têm o domínio dos conteúdos, e as comparações com indicadores internacionais mostram deficiências graves no Brasil;
10 - O analfabetismo funcional, entre jovens e adultos, está em 21% na PNAD de 2008, uma redução pequena com relação à PNAD de 2003, que era de 24,8%. O número absoluto de analfabetos reduziu-se, no mesmo período, de 14,8 para 14,2 milhões, o que aponta a manutenção do problema.
Essas informações todas estavam no “Portal do Planejamento”, criado pela Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico (SPI), tarefa que durou um ano e meio. E QUE SUMIU EM UM DIA. Bastaram uma ordem e um clique. É isto mesmo: o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) mandou tirar o site do ar. Eram cerca de 3 mil páginas abordando 52 temas.
Bernardo justificou assim a censura em entrevista à rádio CBN:
“Vários ministros me ligaram para dizer: ‘Olha, estão fazendo críticas às políticas desenvolvidas pelo meu ministério, mas nós não fomos chamados a discutir’. Ficamos numa posição um pouco delicada de explicar que aquilo não era posição fechada do Planejamento; são técnicos fazendo debate.”
Entendo… o ministro convocou uma reunião para segunda-feira com os responsáveis pelo Portal:
“Me parece que um site para discutir políticas de governo deve ter um nível de acesso para quem é gestor, outro para quem é jornalista e outro para o público em geral”.
Deixe-me adivinhar como seria essa gradação e o produto oferecido a cada um:
- ao gestor, a verdade;
- ao jornalista, uma quase verdade;
- ao público,  o de sempre…
Vamos compreender
É evidente que nenhum governo gosta de ser criticado pelo… próprio governo. Não me atrevo a dizer que este ou aquele não agiriam assim. Aliás, acho curioso que um portal dessa importância vá ao ar sem o conhecimento do chefe da pasta. A questão aí não é matéria de gosto, não.
O que o portal revela é que existem dois Brasis: aquele real, conhecido pelos técnicos do governo, que veio a público por um breve instante, e o outro, o de propaganda, este de novas auroras permanentemente anunciadas pelo governo, ancorado numa verba bilionária de propaganda.
Como se nota, Paulo Bernardo acha que é preciso trabalhar com “níveis” de acesso, como se aqueles informações não fossem dados sobre políticas públicas, mas matéria de “segurança nacional”. Informações relevantes, pois, para orientar tais políticas passariam a ser privilégio de uma espécie de casta.
Nunca antes na história destepaiz!!!
 
Por Reinaldo Azevedo
 

Folha confirma: PT violou sigilo fiscal de Tucano

Da folha.com:

19/06/2010-09h15
Dado sigiloso de dossiê contra Eduardo Jorge saiu da Receita

LEONARDO SOUZA
DE BRASÍLIA

Os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, levantados pelo "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), saíram diretamente dos sistemas da Receita Federal, como atestam documentos aos quais a Folha teve acesso.

Em todas as páginas de um conjunto de cinco declarações completas do Imposto de Renda (entregues entre 2005 e 2009) de EJ, como o dirigente tucano é conhecido, consta a seguinte frase: "Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal".

Conforme a Folha revelou na semana passada, os papéis integram um dossiê elaborado por um grupo de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha presidencial petista.

O formato dos documentos obtidos pela reportagem é exclusivo do fisco.

A Folha exibiu parte dos papéis a EJ. Ele não só confirmou a veracidade das informações como confrontou com as cópias das declarações que enviou de seu computador para a Receita. O modelo dos dois documentos é bem distinto, apesar de os dados serem os mesmos.

"Esses documentos não estão em nenhum outro lugar que não a Receita Federal. Eu afirmo que meu sigilo fiscal foi violado", disse ele.

Receita Federal

Procurada desde o começo da semana, a Receita informou que não iria se manifestar sobre o assunto.

Quebra de sigilo fiscal pode significar vários crimes. Se cometida por servidor e a informação for repassada para pessoas fora de sua competência, o funcionário público pode responder por violação do sigilo funcional.

Outra possibilidade para o vazamento seria que os papéis tivessem sido retirados de um processo movido contra EJ pelo Ministério Público Federal no início de 2009, do qual constam dados de sua movimentação financeira.

A Folha teve acesso à íntegra do processo, que tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Não há nos autos nenhuma cópia de declaração de IR de EJ.

No caso da declaração de 2009, haveria também uma impossibilidade temporal para que o documento constasse do processo.

Ao tomar conhecimento da ação, EJ entrou com um habeas corpus, em 14 de abril de 2009, para trancar a investigação. No dia 15, o TRF concedeu liminar em favor de EJ. Depois do trancamento nenhum documento poderia ser anexado ao processo.

O dirigente tucano só enviou sua declaração de 2009 para a Receita no dia 17.

Além disso, no dia 12 de maio do ano passado, o relator do habeas corpus, desembargador Hilton Queiroz, oficiou a Receita para que não enviasse ao Ministério Público nenhuma informação de EJ protegida pelo sigilo fiscal. Esse processo está suspenso.

Ao todo, a "equipe de inteligência" da pré-campanha petista montou pastas de documentos para eventualmente serem usados contra José Serra (PSDB).

Duas tinham dados, respectivamente, sobre um aliado de Serra investigado pela CPI do Banestado (2003-2004) e sobre negócios atribuídos à filha do tucano. Uma terceira reúne informações bancárias e fiscais de EJ.

Resumindo: Um integrante do governo - peixe grande porque bagrinho não tem acesso a informações sigilosas -  repassou informações fiscais sigilosas de um membro da oposição para um aparelho criminoso montado pela equipe da condidata do governo. Em qualquer país decente isso daria cadeia e inpeachement. FORA GOVERNO CORRUPTO! FORA LULA! FORA DILMA!

Governo gasta R$ 15 Milhões para comemorar o que não existe

Da Folha.com:

Governo banca festa de R$ 15 milhões para assentados



Uma festa para pequenos agricultores e famílias de assentados da reforma agrária, em Brasília, está orçada em R$ 15,2 milhões.
São recursos do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que ainda captou, por meio de uma ONG, mais R$ 1 milhão --quase a totalidade desse valor obtida de estatais.
Trata-se da 7ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Brasil Rural Contemporâneo), que começou na quarta-feira e termina amanhã em Brasília. Foram gastos R$ 13,7 milhões para montagem do evento e o restante será usado para transporte e hospedagem.
O custo total da feira, que teve a visita do presidente Lula, é o equivalente ao valor utilizado em 2009.
A festa, na qual haverá a apresentação de Paulinho da Viola e Lenine, terá painéis de tecnologia LED, telão "double screen", coqueiros cenográficos e pisos de vidro, entre outros itens de luxo. Alguns dos artigos que faziam parte do contrato não foram instalados, como brinquedos e arranjos de paisagismo.
O coordenador da feira Luiz Felipe Nelsis, do Desenvolvimento Agrário, afirmou que não há itens luxuosos no evento e que a intenção do ministério é fazer um evento com a qualidade comparável aos da agroindústria.
"Não é porque é para uma população mais pobre que não vamos fazer uma coisa boa. Queremos mostrar que [a agricultura familiar] não é um rural atrasado", afirmou.

Boca Braba diz: Não precisava gastar tanto para mostrar o que nunca existiu. A tal reforma agrária virou piada. É comun dizer de uma coisa atrasada "Tá mais demorado que a reforma agrária". E no goverto petralha mais ainda. O governo e o MST não querem resolver o problema dos "sem terra" no Brasil por dois motivos: primeiro que no meio dos chamados "agricultores sem terra" tem muito desocupado que nunca viu terra a não ser embaixo de suas próprias unhas, e depois que se resolvessem o problema, que é de fácil solução pois há muita terra ociosa inclusive nas mãos do próprio govero, acabaria com a mamata com dinheiro público do MST e suas ONG's picaretas. Agora, fazer festa com dinheiro público para comemorar... o que mesmo? Tá parecendo campanha, não tá não?