quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dilma promete dançar o "Rebolation" se vencer eleição

 Da Folha Online
19/05/2010 - 14h19 

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, prometeu nesta quarta-feira dançar o "Rebolation", do grupo de axé Parangolé, caso vença as eleições em outubro.
"Se eu ganhar, eu prometo para vocês que vou dançar o Rebolation", disse a petista ao programa "Pânico da TV", da Rede TV!.
Boca Braba diz: Veja uma prévia



Só pra lembrar: o vídeo acima é a "dança" da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP é claro) na sessão que "absolveu" a deputaiada do mensalão.

O vídeo que Dilma Censurou

Saiu na Folha Online os blogs do REinaldo Azevedo e Políbio Braga também mostraram, mas vai aqui denovo. Se elles censuraram então é porque todo mundo tem que ver.



De acordo com apoiadores que acompanhavam Serra, a não exibição do vídeo foi uma exigência de Dilma Rousseff (PT) para comparecer, pois a peça teria sido considerada demeritória das ações do governo Lula. Entrevistada ao final de sua exposição, Dilma negou o veto e disse que nada sabia sobre o assunto.

Segundo a Folha apurou, houve uma negociação entre a Confederação Nacional dos Municípios, organizadora da marcha, e assessores da candidata petista, ao fim da qual ficou definido que o vídeo não seria exibido. A negociação teria envolvido também assesores dos demais candidatos.

Horas depois da polêmica, a assessoria de Dilma afirmou que a candidata não viu o vídeo e que não participou de qualquer discussão sobre sua exibição ou não. Também negou que tenha sido feito qualquer condicionamento sobre a presença da petista no evento em virtude do vídeo. A assessoria disse ainda que considerou a animação ofensiva e que esta insatisfação foi levada à CNM, que então teria decidido não exibi-lo na presença dos pré-candidato.

Boca Braba diz: Entenderam? A assessoria de Dilma disse que ela não viu e não vetou, mas ela (a assessoria) achou ofensiva (então viu) e a insatisfação foi levada a CNM (então vetou). É mais ou menos assim: Dilma não assaltou nem matou enquanto guerrilheira, foi a assessoria dela que fez isso.

Charges.com O Mediador

Meus parentes estão dizendo que este blog está muito sério. Então lá vai:

Por que não te calas?

Alguém tem que dizer pro cumpanhero presidente que a diplomacia não é uma assembléia de metalurgicos do ABC, ou uma reunião do partido onde todo mundo concorda com suas besteiras. Até quando vamos ser motivos de piada no mundo todo por causa deste imbecil? E se ele conseguir eleger sua bichinha palanqueira vai ser pior ainda. Veja notícia do Portal Terra (comentários em itálico são do Boca Braba):

Lula sobre acordo com Irã: fizemos o que os EUA queriam fazer

19 de maio de 2010 • 10h51 • atualizado às 11h31

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva argumentou, para uma plateia de empresários e personalidades espanholas nesta quarta-feira, em Madri, que o acordo obtido por ele e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad previa "exatamente" o que os Estados Unidos desejavam há seis meses, em uma proposta que foi inclusive explicitada ao Brasil em carta enviada pela Casa Branca em abril.


"Vocês sabem bem que nós fizemos exatamente o que os Estados Unidos queriam fazer há cinco ou seis meses atrás. Qual era o grande problema do Irã? Era que ninguém conseguia fazer o Irã sentar à mesa para conversar", disse, completando que Ahmadinejad concordou em negociar com ele e o primeiro-ministro turco.

Não, presidente. O que Obama queria fazer era obrigar o Maluco-dinejar a parar seu projeto atômico (leia-se bomba atômica) e para isso ofereceu a possibilidade de trocar seu urânio pobre por urânio enriquecido, já que o argumento era de que o Irã quer o produto para fins medicinais. Na ocasião o maluco fez de conta que iria concordar - pra ganhar tempo - e depois voltou atrás. O que você fez, presidente, foi assinar um acordo de faz-de-conta que foi quebrado doze horas depois, quando o porra-louca afirmou que continuaria com seu projeto megaloatômico.

O presidente brasileiro chamou os países com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) para dialogar com o Irã e insinuou que as seis nações não estão querendo negociar, apenas aplicar sanções. Foi a primeira manifestação pública de Lula desde que os Estados Unidos mobilizaram os países do Grupo 5+1 para aprovar uma nova resolução da ONU, prevendo punições comerciais e econômicas ao país do Oriente Médio.

"Agora depende do Conselho de Segurança da ONU sentar com disposição de negociar, porque se sentar sem querer negociar, vai voltar tudo à estaca zero", afirmou o presidente.

Presidente, leia o que você mesmo disse no parágrafo anterior: "o grande problema do Irã? Era que ninguém conseguia fazer o Irã sentar à mesa para conversar" quem não queria conversar era o Irã , tolinho.

Lula defendeu o direito de o Brasil continuar atuando como mediador na questão iraniana, mesmo que não tenha um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Conforme análise de Lula, nem o Brasil nem a Turquia possuem poder para negociar o acordo nuclear em si, mas podem viabilizar as discussões que os países do Grupo 5+1 não parecem, no seu entender, dispostos a realizar.

"A única coisa que queríamos era convencer o Irã de que ele deveria assumir um compromisso com a gente, deveria negociar e deveria depositar seu urânio na Turquia. Tudo isso foi concordado".

O Brasil e a Turquia negociando a Paz Mundial é o mesmo que o Hamas e o Fatah discutindo a questão Árabe-Israelense.

O presidente aproveitou para criticar a ONU, que representaria um mundo político da geração pós-guerra, e não o de 2010. "Não concordamos com a atual governança global", reclamou o petista, que durante o discurso de 45 minutos abordou o tema em pelo menos três ocasiões. "É preciso mais atores, mais negociadores e mais disposição política. E acho que o mundo caminha para isso: uma nova governança global, com a ONU bem fortalecida". Para ele, também os conflitos no Oriente Médio, como o israelo-palestino, não vão encontrar uma solução enquanto os negociadores forem sempre os mesmos.

O presidente ainda advertiu para o risco de as divergências internacionais se acentuarem a longo prazo. "Se a ONU continuar assim, nós vamos ter problemas sérios envolvendo a sua diplomacia".

Aí já é coisa de Napoleão de hospício! Brasil, Venezuela, Bolívia, Irã, Coreia do Norte, Turquia comporão a Nova Ordem Mundial? Recolha-se a sua insignificância, presidente!

Notícia Velha

O jornalista Fernando Alécio publicou hoje no seu blog e no glorioso Diarinho trecho de artigo do jornalista americano Stephen Kinzer no jornal britânico The Guardian:

ACORDO BRASIL-IRÃ-TURQUIA 1

“Os acontecimentos e notícias empolgantes que chegam de Teerã, de acordo afinal firmado, que pode ter evitado crise global em torno do programa nuclear iraniano é desenvolvimento altamente positivo para todos – exceto para os que, em Washington e Telavive, estavam à procura de qualquer pretexto para isolar ou atacar o Irã”. Trecho de artigo do jornalista americano Stephen Kinzer no jornal britânico The Guardian.

ACORDO BRASIL-IRÃ-TURQUIA 2

Prossegue: “Em todos os casos, o que se viu foi que negociadores competentes em negociações bem encaminhadas por dois líderes mundiais, destruíram a versão, difundida por Washington, de que o Irã não faria acordos e teria de ser ‘atacado’, por sanções; antes, claro, de que os EUA considerassem ‘todas as opções’ – inclusive o ataque militar, para impedir o progresso do programa nuclear do país”.
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Nenhum dos dois deve ter lido as manchetes dos jornais dando conta que o Irã continuará seu projeto atômico e o Conselho de Segurança da ONU avançou nas sanções à nova "potência nuclear".

Começou a Guerra

Um dos grandes problemas da política brasileira é que as virtudes não são copiadas, em muitos casos são até ridicularizadas, já os defeitos...Com leis dúbias e ineficazes - multinha de 5 mil numa campanha de meio bilhão - é evidente que todos vão apelar para a guerra suja. Veja coluna do Lauro Jardim na Veja.com:

Tucanos revidarão na telinha

quarta-feira, 19 de maio de 2010 7:23
Que ninguém se engane, apesar de os tucanos terem reclamado muito do caráter eleitoral da propaganda do PT na televisão, eles não farão nada diferente. A ordem no tucanato é que José Serra faça um programa de televisão abertamente eleitoral. No discurso, o partido buscará brechas legais para fazê-lo, mas, na prática, o fato de o TSE ter condenado o PT à perda do tempo de televisão só em 2011 é considerado o precedente necessário. Um integrante do comando da campanha dá o tom:

- Se essa é a regra do jogo, é nela que vamos jogar. O Pelé foi o maior jogador do mundo, mas foi o único que quebrou a perna de três adversários. Se batessem nele, ele revidava. É assim que vamos agir.

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Nesse contexto, alguém acredita que o "Ficha Limpa" vai ser aprovado?