sábado, 2 de julho de 2022

Programa do Boca Braba 19ª Tropeada – Bloco 3

Crédito: https://pixabay.com/pt/cameras/fujifilm-x-t10-7852/

Tamo de volta com a nossa tropeada desta feita apresentando o Chasque do Boca Braba:

Hoje o Chasque do Boca Braba não tem nada a ver com o tema do programa. Estamos falando sobre Milongas e Chamamés, mas na semana passada tivemos alguns atropelos e não apresentamos o programa inédito - pelo qual eu peço escusas à gauchada que me acompanha - e apresentamos uma reprise da 6ª tropeada quando falamos do Politicamente Incorreto, e eu resolvi tecer alguns comentários sobre três assuntos polêmicos: Religião, Futebol e Política.

Estes três temas são polêmicos por natureza e frequentemente causam discussões acaloradas e até peleias entre amigos e familiares e, como sempre, este tocador de rádio tem sua opinião própria sobre estes assuntos e peço permisso pra expor minha ideia, já avisando de antemão que ninguém precisa concordar comigo.
Então vamos por partes: Religião é algo que pertence ao íntimo do indivíduo e ninguém tem o direito de impor sua crença a outros. Apesar de a maioria das religiões instruírem seus adeptos a divulgarem sua crença ao mundo, os próprios apóstolos orientaram seus discípulos a ignorarem os descrentes e partir para outra localidade quando não forem bem recebidos.
Portanto cabe a cada indivíduo, respeitar a crença alheia e o direito de cada um de ter a sua própria, ou de não ter crença alguma.

Futebol é semelhante, com o agravante de que ninguém vai conseguir fazer o outro mudar de time, então, torça para o teu clube e respeite a opinião alheia.

Já com a política é um pouco diferente. Na religião e no futebol tu podes escolher em quem acreditar ou pra quem torcer ou escolher não acreditar em nada e não torcer pra time algum, visto que a tua escolha só afetará a ti e a mais ninguém.

Na política, a escolha de cada indivíduo, tem reflexo em toda a sociedade. Vou dar um exemplo: Se tu moras num condomínio, a tua opinião em uma reunião de condôminos afeta a todos os moradores tanto no aspecto social quanto no financeiro e se tu não participa da reunião, tem que acatar a decisão da maioria. Isso se chama democracia.
Como disse o filósofo Platão à mais de 2300 anos: "Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política. Simplesmente serão governados por aqueles que gostam".
E todos sabemos que a maioria é calavera.

Ouvimos, Elton Saldanha, O Dia em Que Proibiram o Chamamé, depois, Noel Guarany, Milonga da Chuva, e a última, João Luiz Correa, Viajando no Chamamé.

Ouvimos, de Luiz Carlos Borges na voz de Victor Hugo, Chamamecero e antes, Jorge Guedes e Família, Chamameceros de Ley