segunda-feira, 4 de julho de 2022

Programa do Boca Braba 21ª Tropeada – Bloco 3

 

Imagem: Lobisomem. 

Crédito: https://falauniversidades.com.br/saiba-como-surgiu-o-mito-do-lobisomem/

Tamo de volta com a nossa tropeada desta feita apresentando o Chasque do Boca Braba

O tema do programa de hoje é o Linguajar Campeiro, e vimos nos bloco anteriores que o idioma se forma ao longo do tempo com as influências das línguas mãe e da incorporação de termos do dialeto local que transformam a língua original em um novo idioma. Mas temos visto, ultimamente, algumas tentativas de mudar o idioma nacional para incorporar termos que agradam algumas minorias. Estou, falando, é claro, do tal gênero neutro, que é uma tentativa de criar palavras ambíguas para não ofender determinadas categorias.

Mas é necessário algumas considerações. Primeiro: Se alguém pertencente ao gênero masculino e quer se identificar como feminino será tratado com Ela. Se a pessoa pertencente ao gênero feminino e quer se identificar como masculino será tratado com Ele. Simples.
Agora, se querem criar o termo "Elu" para se referir a alguém sem definir o gênero, significa que a pessoa não sabe a qual gênero pertence? É mais ou menos como o sujeito indeciso que quer trocar de sexo mais ainda não escolheu qual.
O pior de tudo é ver uma grande empresa de mídia se engajando no assunto, e isso nos leva a segunda consideração: o que define o gênero não é o artigo, e sim o substantivo. Por exemplo: jornal é uma palavra masculina, então falamos "o Jornal o Globo". Já rede é uma palavra feminina, então chamamos "a Rede Globo". Se eles querem tanto implantar o gênero neutro deveriam alterar sua marca para Rede Globe de Televisão.

Ouvimos, de Jayme Caetano Braun, na voz de Luiz Marenco, Destinos, depois, Alma Musiqueira, de Gilson Aguiar e Jari Terres, Minha Gaitinha, e a última, Bugre Missioneiro, de Gildo de Freitas, A Definição do Grito.

Ouvimos, Cezar Oliveira e Rogério Melo, de Anomar Danúbio Vieira e Rogério Melo, Os Loco Lá da Fronteira, depois, Joca Martins do show de encerramento da 41ª Coxilha Nativista, a música de Oacy Lima Rosenhain e Nilo Brum, Cantar Galponeiro, e a última, Shana Muller, de Gujo Teixeira/ Luiz Marenco, Um Vistaço na Tropa.