Programa do Boca Braba. A cultura gaúcha com opinião. Tamo de volta com a nossa tropeada falando sobre Gaúchos e Cavalos.
E se falar de cavalo, tem que falar sobre as pelagens, que é o nome que se dá à cor dos pelos do cavalo e que se torna até um segundo nome do animal.
O assunto é tão extenso e controverso, que acho até que vou fazer uma edição do programa do Boca Braba só pra falar sobre pelagens. Por enquanto vamos falar de algumas, só pra não passar em branco.
Mas antes, vamos ouvir o saudoso José Cláudio Machado:
Então vamos, pela ordem, tentar explicar algumas pelagens citadas pelo Zé Cláudio na sua composição:
BAIO: Marrom fraco. Existem ainda as variações, são elas: baio cabos negros, com pernas, crina e cola pretas; baio encerado, Marrom forte e manchas arredondadas e levemente mais escuras; baio cebruno, Marrom forte e argolas pretas nas quatro patas e, por fim, baio ruano, Marrom fraco, com crina e cola brancas;
DOURADILHO: vermelho bem claro, que brilha quando exposto ao sol;
TUBIANO: faixas largas e bem definidas, brancas e vermelhas ou brancas e pretas, em geral dispostas verticalmente;
ALAZÃO: vermelho-claro alaranjado;
TORDILHO: fundo branco com pintas levemente mais escuras de um branco acizentado. Ainda tem a versão tordilho negro, que é fundo branco com pintas de um preto desmaiado e tordilho vinagre, que é o fundo branco sob pintas marrons;
LOBUNO: cinza;
ZAINO: marrom escuro. Que tem algumas variações, entre elas o Zaino negro, quase preto;
Cabe ressaltar, que eu citei apenas algumas das centenas de pelagens que existem, e mesmo estas, tem interpretações e pronúncias que variam dependendo da região da nossa pátria gaucha.
Vamos pealar a Payada de hoje com Afonso Leal e Eron Vaz Matos:
O Programa do Boca Braba tem o apoio cultural do Clube do Mel.