sábado, 21 de janeiro de 2012

BBB12, Falsa Grávida e a Ganância da TV

Uma grande rede de televisão mostra, ao vivo, uma relação sexual embaixo do edredon. Quando as redes sociais começam a pedir a expulsão do "participante" do programa, acusando-o de estupro - já que a parceira estava aparentemente dormindo - o afetado diretor do programa afirma que não houve nada de mais e contra-ataca alegando racismo, já que o acusado é moreninho. Na outra noite, o também afetado apresentador do programa, mostra a cena novamente e comenta: "O amor é liiindo!"
Quando o coisa começa a feder (desculpe o trocadilho) e depois que a polícia e alguns ministros - que parecem não ter nada mais importante a fazer - entram no caso, o que faz a emissora? Expulsa o participante do programa por conduta inadequada, exatamente aquilo que pediam os internautas há dois dias. A suposta vítima que afirmava não lembrar de nada pois estava embriagada com a fartura de bebida fornecida pela emissora, muda de idéia e passa a afirmar que lebrava sim e não ouve nada demais, apenas a mão naquilo e aquilo na mão(!?).
Outra grande emissora de TV  faz um estardalhaço mostrando em vários de seus programas "jornalísticos" uma senhora que afirmava, com um barrigão visivelmente falso, estar grávida de quatro meninas. Quando o que todo mundo suspeitava se confirmou a mesma emissora afirma que a dúvida que só eles haviam levantado chegara ao fim.
Esta é a situação em que se encontra a televisão brasileira, que copia fielmente o que há de pior na TV mundial.
Alguns especialistas afirmam que a longo prazo estes episódios podem causar uma redução na audiência e fuga de patrocinadores pois ninguém que ver sua marca associada a estupros e outros crimes menores.
Duvido.
Nossos telespectadores são idiotas o suficiente para continuar procurando sexo embaixo do edredon e notícias bizarras, e inteligentes o suficiente para separar o que é notícia falsa de bons anúncios.