"PENSARES DA VIDA E CANTOS DE ESPERANÇA"
"Me chamam de Boca Braba, mas eu, nem brabo não fico / Não desfaço quem é pobre nem adulo quem é rico / Quando gosto eu elogio, quando não gosto critico / E onde tem 'galo cantando', eu vou lá e quebro-lhe o bico." João de Almeida Neto
sábado, 12 de outubro de 2024
LP Verdades e Milongas - 1983 - Algacir Costa
domingo, 15 de setembro de 2024
Macedinho | CD Domador Por Oficio
Macedinho - O Gênio do Repentismo
Ganhador do Prêmio Teixeirinha em 2009 Álbum: Domador Por Oficio
sexta-feira, 12 de julho de 2024
Augusto Ricardo Becker "Grilo" | Entre Amigos - Um Toque de Esperança
Buenas Indiada! Nossa homenagem esta semana vai para Augusto Ricardo Becker através deste álbum lançado em 2008 após um show que os grupos Fogo de Chão, Serranos, Monarcas, Chiquito e Bordoneio, Rodeio, Quero-Quero, Cesar Oliveira e Rogério Melo realizaram em Novo Hamburgo , para arrecadar recursos para o pagamento do tratamento e das despesas hospitalares do músico.Conhecido popularmente como Grilo, Augusto nasceu em 28 de julho de 1978, em Campos Novos, filho de Luiz Augusto Becker e Maria Marlene Larentis (in memoriam). Mudou-se para Curitibanos aos 2 anos e, com 9, iniciou nas invernadas artísticas mirins e aulas de acordeom.A carreira profissional iniciou em 1993, no Conjunto Embalo Campeiro, de Dolbertinho da Gaita. Nos anos seguintes, passou pelo Conjunto Marca de Galpão, Conjunto Pé no Estribo e Fogo de Chão, onde conquistou o Prêmio de Melhor DVD da Música Gaúcha e o Disco de Ouro.Grilo tinha 29 anos, quando no dia 10 de março de 2008 foi atropelado por um carro na BR-116, em Sapucaia do Sul, depois de deixar o ônibus da sua banda. Ele teve traumatismo craniano e edema cerebral. Ele recuperou-se, mas com sequelas. Em 2016, com a morte da mãe, sua tutela ficou com os tios Vlademir Luiz Larentis e Roseli Munis de Andrade e mantém-se sob os cuidados de Maria Edith Goulart.
00:00 Danou-se 02:30 Meu Compadre 05:16 Bochincho com o Bolicheiro 08:56 Amigos de Infância 11:43 Vamos Beber 15:04 Parceiros de Lida 18:30 Bugiu Cristão 21:32 Riacho Seco 24:44 Galpão Marca de Casco 28:25 Lida Campeira 32:11 Vaneirão Arretado 34:58 Sou da Fronteira 38:01 Garrão de Potro 41:02 De Boteco em Boteco 44:03 Toque do Grilo 46:18 Favo de Mel 49:52 Vaneira Dengosa 53:27 Tem Que Ser Assim 56:25 Ronco do Bugiu 59:32 KM 11
domingo, 16 de junho de 2024
Crioulo Dos Pampas | LP Mais ou Menos Deste Jeito - 1981
Buenas Indiada! O Programa do Boca Braba deste domingo homenageia o cantor, compositor e acordeonista Carlos Roberto Macedo Monteiro, através do seu primeiro LP "Mais ou Menos Deste Jeito" cujo sucesso "Crioulo do Pampas" deu origem ao seu nome artístico.
"Carlos Roberto Macedo Monteiro (São Gabriel, 1948 – Gravataí, 10 de janeiro de 2014), cantor regionalista do nativismo gaúcho, conhecido como Crioulo dos Pampas.
Monteiro era natural de São Gabriel e morava há anos em Gravataí. O cantor fez sucesso com várias composições, sendo a mais conhecida Nego bom não se mistura.
Nascido no Cerro do Ouro, Carlos era parceiro musical do saudoso Carlos Alberto Moreira em várias composições e foi um dos poucos cantores negros a fazer sucesso no nativismo, vindo da escola do repentismo.
Era conhecido pelas composições populares e voltadas ao regionalismo xucro.
Entre os maiores sucessos, estão as músicas Nego bom não se mistura, Clareando as Coisas, Canção dos Tropeiros e Botando pra Quebrar. O cantor compôs uma série de CDs e LPs.
Monteiro foi parceiro musical de Carlos Alberto Moreira em várias composições. Um dos poucos cantores negros a fazer sucesso no nativismo, ele era conhecido pelas composições populares e voltadas ao regionalismo xucro.
Monteiro morreu em 10 de janeiro de 2014, aos 66 anos, vítima de ataque cardíaco fulminante. Ele morava havia anos em Gravataí."
Fonte: Zero Hora – ANO 50 – TRIBUTO – N° 15.809 – 11/01/2014
"Um dos raros negros a obter sucesso na música regional do Rio Grande do Sul, o cantor e acordeonista Carlos Roberto Macedo Monteiro, conhecido como Crioulo dos Pampas, morreu no final da semana passada [10 de janeiro de 2014], aos 66 anos, devido a um ataque cardíaco.
Era conhecido pela música Nego Bom Não se Mistura, sobre a ascensão de um artista: "Eu nasci pra fazer versos/ Cresci fazendo aventura/ Já trabalhei no pesado/ Fui peão de prefeitura/ Quando comecei a cantar/ Tudo mudou de figura".
O nome artístico veio da canção Crioulo dos Pampas, que marcou sua carreira. Outros sucessos incluem Clareando as Coisas, Canção dos Tropeiros e Botando pra Quebrar. Crioulo foi criado na região de São Gabriel e estava há anos radicado em Gravataí, na Região Metropolitana. Deixou diversos discos gravados.
Sua trajetória marcou as gerações seguintes, como conta o músico César Oliveira, que forma dupla com Rogério Melo e também vem da região de São Gabriel:
- O Crioulo foi uma pessoa bem anterior ao nosso início musical. Foi uma referência. Estava entre aqueles músicos que deixaram uma grande herança, principalmente devido a sucessos inesquecíveis como Nego Bom Não se Mistura.
Oliveira chama a atenção para a autenticidade da figura de Crioulo dos Pampas:
- Ele era aquilo. Não estava caracterizado. Era um gaúcho nato. Convivi pouco com ele, mas esse tipo de pessoa que tem origem no campo é muito cordial, hospitaleira. Não era um artista forjado. Poucos são assim hoje. Infelizmente, esses artistas autênticos estão sendo esquecidos pela geração mais nova, pela juventude.
Também são poucos, hoje, os que tocam acordeom e cantam ao mesmo tempo, como observa Oliveira. O instrumento é uma tradição da região da Campanha, no Estado, lembra o músico:
- O gaiteiro tipicamente regional está difícil de se encontrar. Na Campanha, o gaiteiro podia animar um fandango sozinho.
O recado é claro: mais do que nunca, é hora de revisitar a obra de Crioulo dos Pampas."
Fonte: Site gauchazh
17/01/2014 - 13h38min
domingo, 9 de junho de 2024
Clóvis Mendes | CD Lamento Costeiro 2002
Clóvis Mendes - 2º CD - Lamento Costeiro - 2002 Não Espero Por Ela Aut. Clóvis Mendes Paixão Pantaneira Aut. Clóvis Mendes Vaneira de Limpá Banco Aut. Clóvis Mendes Minha Bombacha Aut. Clóvis Mendes Leva Junto Aut. Clóvis Mendes Lamento Costeiro Part. Esp.: Adriano Teixeira Milonga Pra Minha Terra Aut. Clóvis Mendes Tropeiro da Serra Aut. Clóvis Mendes Amor de Infância Aut. Leonir Vargas (Varguinhas) e Clóvis Mendes Violeiro de Rancho Aut. Clóvis Mendes Voltando Aut.: Genes César Nogueira (lagoa)
Formiguinha - Vol 01 | Meu Rio Grande é Assim
LP Meu Rio Grande é Assim - 1970 - Formiguinha - Vol 01 Encontro de Idéias - Gildo de Freitas, Formiguinha e Ignácio Cardoso Homenagem a Dilamar Machado - Formiguinha e Gildo de Freitas Saudade da Querência - Formiguinha e Gildo De Freitas Coxilhas e Canhadas - Dorival da Silva e Wanderlei Machado Rei do Improviso - Formiguinha Marcando Passo - Wanderlei Machado Peço Perdão - Gildo de Freitas e Formiguinha Estância do Sr. Garcez - Gildo de Freitas e Formiguinha Jardim de Artista - Gildo de Freitas e Formiguinha Rancho Alegre - Dorival da Silva e Wanderlei Machado Meu Pai - Formiguinha Milonga da Saudade - Wanderlei Machado
domingo, 2 de junho de 2024
Festival Tio Bilia de Gaita de Botão
domingo, 14 de janeiro de 2024
LP Recordar é Viver - 1970 - Antenógenes Silva
Buenas Indiada! Nossa cultura gaúcha é imensa e maravilhosa, mas nem por isso deixamos de reconhecer o talento dos "estrangeiros". Hoje homenageamos Antenógenes Silva, este mineiro de Uberaba de origem humilde que chegou a ser considerado um dos maiores acordeonistas do mundo.
Antenógenes Silva, nasceu em Uberaba, no estado de Minas Gerais, em 30 de outubro de 1906. Filho de Olímpio Jacinto da Silva, serralheiro, ferrador de cavalos e acordeonista, e de Maria Brasilina de São José. Pelo lado materno, descendia do então empobrecido Barão da Ponte Alta. Freqüentou a escola por apenas dois anos, começando a trabalhar muito cedo. Já nessa época, tocava acordeão e compunha. Em 1927, trabalhando como servente de pedreiro, mudou-se para Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e iniciou sua carreira artística. No ano seguinte, na capital paulista, começou a tocar na Rádio Educadora. Em 1929, gravou seus primeiros dois discos na Víctor, interpretando o choro "Gostei da Tua Caída", o maxixe "Saudade de Uberaba", e as valsas "Norma" e "Feliz de Quem Ama", todas de sua autoria. Gravou também na Orion e na Arte Fone. Em 1931, casou-se com Marcília Marinari, violinista e locutora com o nome artístico de Léa Silva, que, depois de atuar na Rádio Nacional, foi para os Estados Unidos trabalhar na CBS e na NBC. Mudou-se para Rio de Janeiro em 1933, tornando-se desde então nacionalmente conhecido. Acompanhou grandes intérpretes nacionais e internacionais, entre eles, Lucienne Boyer e Marta Eggerth. Em 1934, fez uma turnê pela Argentina, e chegou a gravar com Carlos Gardel e Libertad Lamarque. Foi o primeiro a tocar música lírica no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Nunca deixou de se aperfeiçoar, tendo aprendido harmonia, solfejo e orquestração com Guerra Peixe. Foi também professor de Luiz Gonzaga, quando este ainda não era famoso. Em 1949, tendo concluído o curso primário em São Paulo, fez o ginásio em Niterói, formando-se depois em Química Industrial. Antenógenes sempre manteve uma atividade paralela à vida artística, como comerciante de queijos. Depois de se formar, fundou o Laboratório Creme Marcília no Rio de Janeiro, do qual foi diretor-presidente. Em 1957, ganhou o primeiro lugar no concurso patrocinado pela fábrica de gaitas "Honner", realizado em Trossingen, na Alemanha, tendo sido considerado um dos maiores acordeonistas do mundo. Nessa ocasião, recebeu convite para apresentações no Conservatório de Paris. Dois anos depois, fundou a Rádio Federal de Niterói, que ajudou, literalmente, a construir com as próprias mãos. Conhecido como "O Mago do Acordeão", tem uma extensa discografia. Durante muitos anos, manteve no Rio de Janeiro uma escola de acordeão, com cursos de teoria, solfejo e harmonia. Compôs valsas, tangos, xotes, mazurcas, sambas, rancheiras e outros ritmos. Gravou mais de 130 composições de sua autoria sozinho ou com diversos parceiros. Autor de sucessos como “Alegria” (1933), as valsas “Pisando Corações” (1936) e “Saudades de Matão” (1937), esta conhecidíssima valsa descoberta por Raul Torres na Estação Ferroviária de Bebedouro/SP, e que gerou inúmeras controvérsias com relação à autoria da mesma, “Saudades de Petrópolis” (1942), “Mês de Maria” (1947) e outros mais. Trabalhou no Rádio e na TV, onde apresentou o programa “O Rancho Alegre de Paulo Bob”. Antenógenes Silva faleceu em 09 de março de 2001 no Rio de Janeiro, aos 94 anos, vítima de insuficiência renal. Fonte: Sandra Cristina Peripato https://www.recantocaipira.com.br/duplas/antenogenes_silva/antenogenes_silva.html