"Me chamam de Boca Braba, mas eu, nem brabo não fico / Não desfaço quem é pobre nem adulo quem é rico / Quando gosto eu elogio, quando não gosto critico / E onde tem 'galo cantando', eu vou lá e quebro-lhe o bico." João de Almeida Neto
A TERRA - O HOMEM - O TRABALHO - A ALEGRIA - O AMOR - A CRENÇA
A TERRA
Ao sul do Brasil (Fronteira om Uruguai e Argentina) estende-se uma imensa campina, outrora disputada tenazmente por Espanha e Portugal em infindável guerra. Habitualmente essa planície é silenciosa e erma, numa solidão maior que o próprio oceano. Pois se no mar se escuta ao menos o constante marulhar das vagas, aqui nem isso, apenas de quando em vez o grito de um alerta "quero-quero" (pequeno pernalta dos campos) a anunciar algum cavaleiro transitando na campina, mas há os dias da planície despertar, é quando, para a festiva lida de reunir-se o gado, surge com sua teatralidade inata o personagem que vai conduzir esta história: o "gaúcho", figura representativa do Rio Grande do Sul.
FACE A
O HOMEM
Segundo a lenda, a palavra "gaúcho" significa "gente que canta triste". Ao solista exprime um soldado saudoso da pátria e da mulher amada; em fundo um coral de vozes másculas, nascido das guerras de fronteira:
Ao coral da tradição se acrescenta, por vezes, a voz dorida dos guerreiros mortos. É quando nas noites de inverno geme o minuano, vento fantástico, em sua missão de retemperar o gaúcho ao rijo açoite do frio:
Mas o minuano, na doida correria, carregou consigo a própria noite. Nasce o sol, é mais um dia para o árduo trabalho das fazendas. Lá surge o boiadeiro com seu gado, sacudindo o silêncio com seus gritos:
O gaúcho só sabe trabalhar montado em seu cavalo. Mesmo para debulhar as vagens do feijão colhido - ao invés de bater com as varas - ele apela para os cascos do cavalo. É o círculo-vicioso de uma "eira":
05 - Cantiga de Eira - Geraldo Principe
(Barbosa Lessa)
Eprega-se o cavalo até mesmo na lida do velho carro-de-bois. E vez de viajar no próprio carro, o "carreteiro" vai ao lado da carreta, cavalgando mansamente, em jornada monótona, sem fim, sem pressa de chegar:
04 - Roda Carreta - Chico Raymundo
(Paulo Ruschel)
A CRENÇA
Esse homem que moureja nos campos tem sua crença e devoção: um humilde escravo, que morreu dos maus-tratos de um "sinhô", e que hoje intercede junto a Nossa Senhora quando se perde um bem de alto valor. Se a gente acende uma vela, o Negrinho trás de volta aquilo que se perdeu. Ele tem força para devolver-nos até mesmo a "querência" - pedaço-de-chão de nossa infância, que a alma nunca esqueceu:
Mas o homem rio-grandense não vive apenas para as agruras da guerra e as canseiras do gado: vive também para o amor e o carinho de sua "prenda" Nesta milonga o canto explica como é que o gaúcho ama:
Mas... e a gaúcha? como é que ama a gaúcha? - Na solidão do ranchinho perdido na planície, ela sonha. Imagina como seria bom se o seu noivo boiadeiro deixasse de correr mundo, parasse para escutar sua prece:
08 - Andarengo - Carla Diniz
(Barbosa Lessa)
A FESTA
O coração da gaúcha, porém, não foi condenado a ficar assim eternamente só. E seu oração pressente, no grito de um quero-quero, o retorno do andarengo! Um abraço, um mesmo ardor de saudade:
A euforia do reencontro pede um momento de festa. Então aquele homem que "cantava triste" - nas noites de acampamento - se transmuda por completo: ei-lo tinindo esporas, na alegria de um sapateado:
10 - Rancheira de Carreirinha - Conjunto Barbosa Lessa
(Barbosa Lessa)
"...E siga o baile!" Os pares se enlaçam para nova dança. No ameno convívio de sua "prenda" o rude campeiro se transforma tanto, que em algumas vezes a dança chega quase a parecer uma ciranda infantil:
11 - Pezinho - Conjunto Barbosa Lessa
(Barbosa Lessa)
O SÍMBOLO
No momento em que se despede e volta a mergulhar no horizonte ao passo calmo do cavalo, o gaúcho se desfaz de seus traços regionais e surge para nós com a universalidade de um símbolo: homem da campina, perseguidor do infinito, traço de união entre a planície e o mar, irmão de todos os povos cavaleiros do mundo - ligando o pampa aos "llanos" da Venezuela ou às pradarias do "far-west" norte americano:
João Chagas Leite, Neto Fagundes, Carlos Magrão e Grupo, Eraci Rocha, João Quintana, Marco Aurélio e os Posteiros, Luiz Carlos Borges, Carlos Moreno e Grupo Santa Fé, Elton Saldanha e João de Almeida Neto
00:00:00 Pampa, Campo e Querência - João Chagas Leite - 4ª Tertúlia
00:03:59 Gaita de Botão - Neto Fagundes - 15ª Califórnia
00:09:49 O Cruzado do Bugio - Carlos Magrão - 2º Carijo
00:13:02 Descaminhos - Marco Aurélio e os Posteiros
00:17:54 Águas Mortas - Eracy Rocha e Grupo Turuna
00:22:22 Juca Gaudério - João Quintana
00:26:19 Chapéu de Palha - Luiz Carlos Borges
00:31:01 Raça - Eracy Rocha
00:35:00 Estradeando - Elton Saldanha e João de Almeida Neto
00:39:30 Pensamentos - Grupo Nativo Cotovia
00:43:24 Pássaro Passado - Carlos Moreno e Grupo Santa Fé
00:48:23 Campeirismo - Elton Saldanha e Grupo Lichiguana
Buenas Indiada! Conforme prometido, tamo de volta com o Programa do Boca Braba.
Quero agradecer o costado desta gauchada e mandar um quebra-costela bem chinchado, pedindo ao Patrão da Estância Eterna que abençoe a todos.
O tema de hoje é a
República Rio-Grandense e a Revolução Farroupilha.
Vamos falar um pouco desta refrega que iniciou em 20 de Setembro de 1835, e imaginar como seria hoje o nosso país sul rio-grandense se não tivéssemos assinado o tratado do poncho verde.
Mas antes, como de costume, vamos ouvir nosso hino e uma oração.
Hino Rio-Grandense - Oberdã Pires e os Bravos Cavaleiros - Álbum: A Guerra dos Farrapos 2013
Oração Das Águas - Pio e Jorginho - Álbum: Encontro de Costeiros
A história da Guerra dos Farrapos deve ser contada a partir de 10 anos antes do 20 de Setembro de 1835.
O termo Farrapo ou Farroupilha era utilizado de forma pejorativa para designar os Sul-Riograndenses vinculados ao Partido Liberal, opositores do governo central e defensores de uma maior autonomia das províncias em relação ao império. Mais tarde foi incorporado pelos próprios liberais e hoje temos orgulho em dizer que somos Farroupilhas.
Esta peleia entre os Liberais e o governo central, representado principalmente pelo Partido Restaurador foi se intensificando até que, em 1835 os Farroupilhas, liderados pelo General Bento Gonçalves resolveram tomar a cidade de Porto Alegre e destituir o governador da província.
É interessante ressaltar que, apesar de entre os Liberais Farroupilhas existir aqueles que queriam a separação da província, a intenção inicial não era a separação e sim uma maior autonomia da província e um tratamento justo do governo central, algo muito parecido como que desejamos até hoje. Porém as circunstâncias levaram a criação em 11 de Setembro de 1836 da República Rio-Grandense.
Ah! Eu Sou Gaúcho! - Oberdã Pires e os Bravos Cavaleiros - Álbum: A Guerra dos Farrapos 2013
Escorando o Golpe - Cassiano Mendes - Álbum: Galponeriando Solidões
Vida de Gaúcho - Nezinho dos Passos - Autoria: Adelar Bertussi - Álbum: Canto Pra Essa Terra
Aonde Andam os Tropeiros - Meto o Cavalo no Touro
Volnei Corrêa - Álbum: Quando o Trago Faz o Efeito! Músicos: Chiquinho do Acordeon (Acordeon) - Caco Schwalm (Violões, Acordeon) - Leandro Luiggi (Baixo, Violões) - Vladimir Teixeira Novo (Bateria) - Sílvio Meireles (Pandeiro) - Edoeli Camargo (Vocais)
A Volta do Guarani - Bugre do Caaró - Álbum: Bugre do Caaró
##############################
A Guerra dos Farrapos teve batalhas épicas, personagens que se tornaram heróis e outros nem tanto.
Para citar alguns. Bento Gonçalves, que era General do Império e se tornou o principal líder Farroupilha e primeiro Presidente da República Rio-Grandense. Entre os seus feitos se destaca a tomada de Porto Alegre e o duelo com o também Líder Farroupilha Onofre Pires, num dos muitos desentendimentos entre os Farrapos.
Maçom e defensor de idéias liberais, pelas quais lutou durante os quase dez anos da Revolução Farroupilha, viu, ao final de seu esforço, a vitória do poder central. Foi o primeiro presidente da República Rio-Grandense e uma das figuras mais importantes da história do Rio Grande do Sul.
Bento Gonçalves da Silva nasceu em Triunfo, em 23 de setembro de 1788, Triunfo, e faleceu em 18 de julho de 1847, em Guaíba.
Antônio de Souza Neto, talvez o principal líder Farroupilha pelas diversas batalhas que enfrentou, a principal a Batalha do Seival, que antecedeu a proclamação da nossa República.
Nascimento: 25 de maio de 1803, Rio Grande, Rio Grande do Sul
Falecimento: 2 de julho de 1866, Corrientes, Argentina
Bento Manuel Ribeiro foi outra grande figura da nossa revolução e talvez seu maior feito foi a tomada, em 1838, da cidade de Rio Pardo, a Tronqueira Invicta, na batalha do Barro Vermelho.
Nascimento1783, Sorocaba - Morte30 de maio de 1855, Porto Alegre
Durante a Guerra dos Farrapos trocou de lado duas vezes, terminando ao lado dos imperiais. Foi descrito como fiel da balança do conflito. Bento Manuel Ribeiro faleceu em Porto Alegre, em 30 de maio de 1855, "de congestão cerebral, sem sacramento por não procurarem", conforme consta no registro de óbito da Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Uma curiosidade que assola os interessados pela nossa história é porque Porto Alegre, que sempre foi a capital da província não se tornou a capital da República Rio-grandense. Bueno, a região das Serras do Sudeste, por sua localização estratégica passou a ser o centro das operações da revolução e a então vila de Piratini a sede das operações do movimento. Quando foi proclamada a República, Piratini passou a ser a primeira capital.
Piratini - Oberdã Pires e os Bravos Cavaleiros - Álbum: A Guerra dos Farrapos 2013
Brio Farroupilha - Jorge Cezar - Álbum: Salvador Lamberty na Voz de Jorge Cezar vol.2 - Tributo a José Mendes
Heróis Farroupilhas - Jesus Oliveira - Álbum: Mateando Solito
Canto Pra Refletir - Adelar Rosa - Álbum: Quero Matear Com Meu Povo
##############################
Chegaram As camisas do Programa do Boca Braba. Vai lá no Bolicho do Boca Braba e bombeia as estampas com o tema do Programa. https://reserva.ink/bocabraba
##############################
No bloco anterior, falamos sobre os heróis farrapos e suas batalhas. Mas e a mulher farroupilha? Bueno, todos conhecem a heroína de dois mundos Anita Garibaldi,
inclusive vamos falar mais sobre ela num próximo programa, e é evidente que existiram muitas mulheres que fizeram mais do que seus afazeres domésticos durante a Revolução Farroupilha, infelizmente, a maioria permaneceu no anonimato.
Mas, os reboliços aqui no garrão do Brasil, não se limitaram a Revolução Farroupilha, houve outros movimentos evolucionários, como a Revolução Federalista de 1893 e a Revolução de 1923, pois foi nessa revolução que se destacou Olmira Leal de Oliveira, que ficou conhecida como Cabo Toco.
Nascida em 18 de junho de 1902, na localidade de Camaquã, foi a primeira mulher a integrar a Brigada Militar, em 1923 como enfermeira e combatente no 1º Regimento de Cavalaria, hoje 1º Regimento da Polícia Montada, com sede em Santa Maria. Graduada a cabo, ganhou o apelido de “Cabo Toco" devido a sua baixa estatura, mas não se limitava apenas às atividades de apoio. Empunhando seu fuzil, lutava lado a lado com a mesma valentia dos demais soldados.
"Ela também é patrona da primeira turma de PMs femininas do Estado. Ijuí também homenageou-a dando o seu nome a uma rua da cidade, bem como ao CTG do 9.º Batalhão da Polícia Militar da mesma cidade.Mesmo tendo sido considerada heroína, Olmira Leal de Oliveira só conseguiu receber um soldo do Governo do Estado depois que Nilo Brum e Heleno Gimenez, em 1987, venceram a V Vigília do Canto Gaúcho com uma composição em sua homenagem interpretada por Fátima Gimenez.
Recebia, quando faleceu em 21 de outubro de 1989, aos 87 anos, morando em um pequeno casebre em Cachoeira do Sul, a pensão vitalícia especial, correspondente ao cargo de 2.º sargento da Brigada Militar concedida havia dez anos."
Amor de Dois Mundos - Oberdã Pires e os Bravos Cavaleiros - Álbum: A Guerra dos Farrapos 2013
Trançando o Passado - Alcir Silva - Álbum: Coração Pampeano
##############################
Todo o gaúcho sabe que no dia 20 de Setembro é comemorada a Revolução Farroupilha e muitos acreditam ser esta a data da proclamação da nossa República - afinal está no nosso hino "...foi o vinte de setembro, o precursor da liberdade...", e inclusive esta data consta no nosso brasão, mas a verdade é que a República Rio-Grandense foi declarada no dia 11 de Setembro de 1836.
Enquanto o líder, general Bento Gonçalves, concentrava-se em ações militares próximo a Porto Alegre, o General Antônio de Sousa Neto, comandante da 1ª Brigada Ligeira de Cavalaria do Exército Liberal, travava uma batalha contra forças imperiais, próximo ao Arroio Seival, em Bagé, que acabou em redundante vitória. A batalha ficou conhecida como Batalha do Seival e ensejou que Neto estabelecesse naquele momento a proclamação da República Rio-grandense. Mesmo sem o conhecimento de Bento Gonçalves, Neto e seus pares, resolveram separar a Província de São Pedro do resto do Império do Brasil e proclamá-la uma nação republicana independente. Bento Gonçalves seria informado e aclamado presidente, posteriormente.
Mas, e o 20 de Setembro? Bueno, o 20 de Setembro se refere a um acontecimento ocorrido quase um ano antes. 20 de Setembro de 1835, quando houve a tomada de Porto Alegre pelas tropas liberais, lideradas por Bento Gonçalves e cujo objetivo era destituir o presidente da província Antônio Rodrigues Fernandes Braga. Este ato deu início a revolução farroupilha que culminaria com a criação da república rio-grandense em 11 se Setembro do ano seguinte.
Em 1° de Março de 1845, com a assinatura do tratado de Poncho Verde, findou-se a revolução farroupilha e com ela também a república Rio-Grandense, voltando o território que hoje é o estado do Rio Grande do Sul a fazer parte do Império como a Província de São Pedro do Rio Grande.
Seival - Oberdã Pires e os Bravos Cavaleiros - Álbum: A Guerra dos Farrapos 2013
Ponche Verde - Oberdã Pires e os Bravos Cavaleiros - Álbum: A Guerra dos Farrapos 2013
Cicatrizes da Guerra - Felipe Prates - Álbum: Andante
EM VIRTUDE DE PAZ - Anderson Oliveira e Tatiéli Bueno - Álbum: Do Rio Grande do Passado ao Rio Grande do Futuro 2010
##############################
Hoje o tema do programa é a República Rio-Grandense, uma nação soberana que foi criada em 11 de Setembro de 1836 e extinta em 1° de Março de 1845, pelo menos no papel, já que na alma e no coração do gaúcho, a noção de Pátria Rio-Grandense permanece até hoje. Mas, o que teria acontecido se o tratado do Poncho Verde não tivesse sido assinado? Bueno, a guerra evidentemente continuaria, talvêz perdêssemos mais pra frente, ou teríamos o apoio de algum outro país. E na hipótese de vencermos a Revolução Farroupilha e continuarmos como um país independente, como estaríamos hoje? Eu imagino que hoje seríamos um país muito parecido com nosso vizinho Uruguai.
A Republica Oriental del Uruguay tem uma história semelhante a República Rio-Grandense, foi fundada em 1828 separando-se do Império do Brasil. Portanto, quando a República Rio-Grandense foi fundada, O Uruguai já existia como um país, e foi, inclusive o primeiro e único a reconhecer nossa nação.
Se compararmos o Uruguai com o Brasil, aí vamos sentir uma imensa inveja. Senão vejamos: o PIB, que é a soma de toda a riqueza que circula no país, evidentemente, do Brasil é muito maior, porém, se considerarmos o tamanho da população, isto é, o PIB per capita, o do Uruguai é quase três vezes maior que o nosso, sendo o maior da América do Sul. A dívida externa do Uruguai corresponde a 66% do PIB, enquanto a do Brasil passa de 98%. O investimento em educação no Uruguai é menor que no Brasil, porém, o investimento em Saúde, e quase o dobro. O Uruguai é 1.º em qualidade de vida e desenvolvimento humano na América Latina e foi o único do continente americano que não passou por uma recessão econômica grave. O Uruguai ocupa a posição 57 no Índice de Desenvolvimento Humano enquanto o Brasil ocupa a posição 84, e por aí vai.
E o que nós ganhamos continuando a ser uma província do Brasil.
Em 2009 o Rio Grande do sul enviou ao governo federal mais de 21 bilhões em impostos e recebeu de volta pouco mais de 2 Bilhões e meio, enquanto o Pará enviou 2 Bilhões e meio e recebeu de volta mais de 9 bilhões.
Não estou falando em se apartar do Brasil, mas bem que poderíamos, pelo menos, discutir a relação.
-------------------
Tá Relampeando - Angelino Rogério - Álbum: 20 Anos de Festivais
Vaca Mansa - Calico Ribeiro - Álbum: Poeta e Cantador
Gaúcho Chorão - Moraezinho - Álbum: Mal Domado
Milonga Para as Missões - Fabiano Becker - Álbum: Milonga Para as Missões
Estamos chegando ao final da nossa prosa e se tu gostou do vídeo, carca o dedo no botão do positivo, compartilha com os viventes da volta, te inscreve no canal se ainda não for inscrito e golpeia o cincerro pra receber um chasque sempre que tiver vídeo novo no canal. E tem vídeo novo todo dia. E eu peço ao Patrão Velho das Alturas que nos de força e saúde para estarmos todos aqui novamente na próxima semana.